TCU nega mudanças no edital de Galeão e Confins
Tribunal rejeitou pedido para permitir que os grupos privados que controlam os aeroportos brasileiros participassem do leilão sem restrições
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 18h12.
Brasília - O Tribunal de Contas da União ( TCU ) rejeitou pedido do Congresso para alterar o edital de concessão de Galeão e Confins e permitir que os grupos privados que controlam os aeroportos brasileiros participassem do leilão sem restrições. Com isso, não houve nenhuma alteração nas regras da licitação, que está marcada para a próxima semana, no dia 22 de novembro.
Requerimento da Comissão de Viação e Transportes da Câmara, de autoria do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedia que o órgão retirasse o limite à participação dos atuais concessionários dos aeroportos leiloados em fevereiro do ano passado - Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF).
De acordo com o edital, os grupos que já controlam esses aeroportos poderão deter até 15% na composição dos 51% do consórcio que cabem ao setor privado - os 49% restantes serão da Infraero. Com essa fatia, eles não terão direito a assento no conselho de administração dos concessionários. Ao criar esse limite, o governo queria elevar a competição entre operadores no setor e impedir que um mesmo grupo controlasse os maiores aeroportos do País.
Na representação, o deputado alegou que o mercado conta com um número reduzido de potenciais investidores e sustentou que as restrições impostas no edital em relação à experiência dos operadores já impediam a participação de operadores de menor porte. Segundo o pedido, há risco de baixa competição por Galeão e nenhum interessado em Confins. Ele considerou a trava ilegal e inconstitucional.
Em seu voto, o ministro Weder de Oliveira manteve a avaliação que o TCU já havia feito em 2 de outubro, quando aprovou os estudos para a concessão dos aeroportos. Segundo ele, a restrição não ofende os princípios da livre concorrência e da competitividade. "Não houve subjetivismo ou arbitrariedade do poder concedente, infração ao princípio da isonomia ou direcionamento da licitação", afirmou.
Brasília - O Tribunal de Contas da União ( TCU ) rejeitou pedido do Congresso para alterar o edital de concessão de Galeão e Confins e permitir que os grupos privados que controlam os aeroportos brasileiros participassem do leilão sem restrições. Com isso, não houve nenhuma alteração nas regras da licitação, que está marcada para a próxima semana, no dia 22 de novembro.
Requerimento da Comissão de Viação e Transportes da Câmara, de autoria do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedia que o órgão retirasse o limite à participação dos atuais concessionários dos aeroportos leiloados em fevereiro do ano passado - Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF).
De acordo com o edital, os grupos que já controlam esses aeroportos poderão deter até 15% na composição dos 51% do consórcio que cabem ao setor privado - os 49% restantes serão da Infraero. Com essa fatia, eles não terão direito a assento no conselho de administração dos concessionários. Ao criar esse limite, o governo queria elevar a competição entre operadores no setor e impedir que um mesmo grupo controlasse os maiores aeroportos do País.
Na representação, o deputado alegou que o mercado conta com um número reduzido de potenciais investidores e sustentou que as restrições impostas no edital em relação à experiência dos operadores já impediam a participação de operadores de menor porte. Segundo o pedido, há risco de baixa competição por Galeão e nenhum interessado em Confins. Ele considerou a trava ilegal e inconstitucional.
Em seu voto, o ministro Weder de Oliveira manteve a avaliação que o TCU já havia feito em 2 de outubro, quando aprovou os estudos para a concessão dos aeroportos. Segundo ele, a restrição não ofende os princípios da livre concorrência e da competitividade. "Não houve subjetivismo ou arbitrariedade do poder concedente, infração ao princípio da isonomia ou direcionamento da licitação", afirmou.