Economia

Taxas espanholas não se ajustam a sua situação econômica

"As taxas não são condizentes com o potencial de crescimento do país nem com sua capacidade para reembolsar suas dívidas públicas", declararam ministros das finanças

Luis de Guindos: Os dois ministros ressaltaram a importância dos passos a serem dados pela rápida aplicação dos acordos da reunião europeia de 28 de junho (Andrea Comas/Reuters)

Luis de Guindos: Os dois ministros ressaltaram a importância dos passos a serem dados pela rápida aplicação dos acordos da reunião europeia de 28 de junho (Andrea Comas/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 18h29.

Berlim - As taxas de juros espanholas não se ajustam à sua situação econômica, disseram o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, e seu colega espanhol, Luis de Guindos, em um comunicado divulgado nesta terça-feira.

"As taxas não são condizentes com o potencial de crescimento do país nem com sua capacidade para reembolsar suas dívidas públicas", declararam ao término de sua reunião em Berlim.

Os dois ministros ressaltaram a importância dos passos a serem dados pela rápida aplicação dos acordos da reunião europeia de 28 de junho, "principalmente aqueles que implicam no completo estabelecimento de uma união bancária eficaz com uma só autoridade bancária de supervisão".

Ambos se pronunciaram após a polêmica questão diplomática provocada nesta terça-feira pela Espanha, que publicou uma "suposta" declaração comum com Roma e Paris, segundo a qual "Espanha, Itália e França exigiam a aplicação imediata dos acordos da última reunião espanhola", uma declaração desmentida imediatamente pelos outros dois países.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrescimento econômicoCrise econômicaDesenvolvimento econômicoEspanhaEuropaPaíses ricosPiigs

Mais de Economia

Coluna: Potenciais impactos da estiagem neste ano no Brasil

Foz do Amazonas: Alcolumbre se reúne com presidente da Petrobras e diz que Ibama 'boicota país'

BC da Argentina faz 7º corte de juros no governo Milei; taxa vai a 35% ao ano

Pré-sal tem recorde de produção em setembro