Economia

Taxa de juros sobe e inadimplência das famílias cai

Taxa média de juros do crédito para as empresas caiu 0,4 ponto percentual, ficando em 22,6% ao ano


	Notas de cinquenta reais: taxa de juros do crédito sobe e inadimplência das famílias cai
 (Marcello Casal/ABr)

Notas de cinquenta reais: taxa de juros do crédito sobe e inadimplência das famílias cai (Marcello Casal/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 12h44.

Brasília - A taxa média de juros do crédito para as famílias subiu, enquanto a inadimplência apresentou queda, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (29). A taxa de juros subiu 0,5 ponto percentual para 43% ao ano, em junho, em relação ao mês anterior. Já a inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, caiu 0,2 ponto percentual, para 6,5%.

A taxa média de juros do crédito para as empresas caiu 0,4 ponto percentual, para 22,6% ao ano. A inadimplência das empresas caiu 0,1 ponto percentual, para 3,4%.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa de juros do crédito para as empresas caiu 0,8 ponto percentual, para 7,9% ao ano. No caso das famílias, a redução chegou a 0,2 ponto percentual, com taxa de 7,7% ao ano.

A inadimplência do crédito direcionado ficou estável em 0,5% para as empresas e caiu 0,2 ponto percentual para as famílias (1,7%).

O saldo das operações de crédito no país chegou a R$ 2,830 trilhões, em junho, com crescimento de 0,9% no mês e 11,8% em 12 meses.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCréditoJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Haddad e Rui Costa discutem medidas fiscais: 'Vamos colocar a mão na massa', diz chefe da Casa Civil

Comércio exterior brasileiro fecha 2024 com superávit de US$ 74,5 bilhões, segundo maior da história

‘A prioridade, agora, é votar o orçamento’, diz Haddad

Análise: Projeção de juros vai a 15%, mas expectativas para inflação seguem desancoradas até 2027