Economia

Taxa de juros é a ordem do dia

As negociações nos mercados brasileiros não devem começar com volume significativo na manhã desta quarta-feira (22/05). O compasso de espera pelo anúncio da taxa de juros do Copom, que intimidou os negócios nos últimos dois dias, se estenderá até o meio-dia, quando o Comitê deve anunciar a Selic. A expectativa é de que serão mantidos […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

As negociações nos mercados brasileiros não devem começar com volume significativo na manhã desta quarta-feira (22/05). O compasso de espera pelo anúncio da taxa de juros do Copom, que intimidou os negócios nos últimos dois dias, se estenderá até o meio-dia, quando o Comitê deve anunciar a Selic.

A expectativa é de que serão mantidos os 18,5% atuais. O cenário econômico brasileiro foi alterado desde abril, quando aconteceu a última reunião do comitê. Neste período, subiu a expectativa de inflação anual, o risco-país cresceu 200 pontos e o câmbio foi depreciado em 15 centavos. Segundo alguns analistas, tais condições favorecem a manutenção da taxa básica de juros.

O índice IGP-10, divulgado nesta terça-feira reforça esse quadro. A inflação de maio ficou em 0,70%, quase o dobro do percentual registrado em abril, quando o índice ficou em 0,36%. Apurado pela FundaçÃo Getúlio Vargas entre os dias 11 de abril e 10 de maio, O IGP-10 refletiu a alta do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que subiu de 0,50%, em abril, para 2,49%. A principal justificativa foi o aumento de 4,47% do item mão-de-obra por causa dos dissídios salariais. O Índice de Preços por Atacado (IPA) ficou em 0,48% e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em 0,55%.

Alguns analistas, entretanto, ainda não estão convencidos de que a manutenção da Selic seja inevitável. "Baixar os juros neste momento poderia impactar de modo favorável a campanha eleitoral do candidato governista", afirma um deles.

No decorrer do dia, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode aprovar a emenda que aprova a CPMF até 2004. A votação em primeiro turno no plenário do Senado deve acontecer dia 29 de maio e o segundo até 12 de junho. A expectativa do mercado é de aprovação.

Além disso, o tesouro Nacional e o Banco Central devem divulgar o relatório mensal sobre a evolução da dívida pública do mês de abril.

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