Economia

Taxa de desemprego deve subir para 5,8%, diz HSBC

Mercado de trabalho deve passar por deterioração em meio ao fraco desempenho econômico, previu o banco


	Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego: a taxa de de desemprego em dezembro de 2012 foi de 4,6%
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de Trabalho em uma fila para candidatos de emprego: a taxa de de desemprego em dezembro de 2012 foi de 4,6% (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 16h36.

São Paulo - Relatório do HSBC distribuído nesta quinta-feira à imprensa prevê que a taxa média de desemprego vai subir para 5,8% em 2013, de 5,5% em 2012. De acordo com o banco, a indicação para o avanço dessa taxa advém do fraco desempenho da economia brasileira em 2012.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou hoje que a taxa de desemprego em dezembro ficou em 4,6%, a mais baixa desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002.

Apesar de vir mais alta que o esperado pelos economistas (4,4%), as condições gerais do mercado de trabalho permanecem com pouca folga, segundo o HSBC. "O fraco desempenho da atividade econômica em 2012 sugere que pode haver ligeira deterioração do mercado de trabalho durante 2013", aponta o relatório.

Em relação a salários, segundo o relatório do HSBC, um aumento mais modesto do salário mínimo (9% nominal em 2013, de 14,1% nominal em 2012) vai contribuir para reduzir a pressão sobre os salários reais. Porém, o banco espera que os salários continuem a subir acima da produtividade, resultando em pressão persistente sobre a inflação. O cálculo para o salário mínimo considera a variação do PIB de dois anos anteriores e a inflação de um ano antes.

Acompanhe tudo sobre:BancosDesempregoEmpregosEmpresasEmpresas inglesasHSBC

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame