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Tarifa de energia volta a pressionar preços ao consumidor

Ao todo, cinco das oito classes ganharam força na passagem do mês

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	Energia elétrica: o item ficou 2,07% mais caro no mês passado
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Energia elétrica: o item ficou 2,07% mais caro no mês passado (Adriano Machado/Bloomberg)

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Idiana Tomazelli

Publicado em 9 de junho de 2015 às, 09h25.

Rio - A tarifa de eletricidade residencial voltou a pressionar a inflação do varejo em maio. O item ficou 2,07% mais caro no mês passado, no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com isso, o grupo Habitação avançou de 0,57% em abril para 0,81% em maio, a principal pressão sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que acelerou a 0,72% no período.

Mas não foi apenas a energia elétrica que impulsionou os preços no varejo.

Ao todo, cinco das oito classes ganharam força na passagem do mês, entre elas Despesas Diversas (0,61% para 2,67%), Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 0,40%), Vestuário (0,76% para 0,86%) e Transportes (0,05% para 0,09%).

Em cada uma, os destaques foram jogo lotérico (0,00% para 20,62%), salas de espetáculo (-0,75% para 2,23%), calçados (0,31% para 1,11%) e gasolina (-0,75% para -0,04%), respectivamente.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Alimentação (0,86% para 0,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,37% para 1,21%) e Comunicação (0,07% para -0,07%).

Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens frutas (0,96% para -5,86%), medicamentos em geral (3,49% para 1,92%) e tarifa de telefone residencial (-0,47% para -0,87%), respectivamente.

Apesar da alta mais intensa do IPC, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumento de preços em determinado período, registrou um pequeno alívio na passagem do mês.

O índice, que ficou em 69,23% em abril, passou a 68,05% em maio.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, alta de 0,95%, resultado acima do observado no mês anterior (0,46%).

O movimento se deve ao custo da mão de obra, que ficou 1,18% mais caro, após elevação de 0,11% em abril.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, por outro lado, desacelerou a 0,70% em maio, de 0,84% no mês anterior.

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