O superávit primário (receita menos despesa, exceto o pagamento de juros) acumulado neste ano até junho chega a R$ 40 bilhões, ou 5,41% do PIB (Produto Interno Bruto), contra os R$ 28,9 bilhões (4,66% do PIB) registrados em igual período do ano passado, informou o Banco Central. O superávit primário do governo estabelecido com o FMI é de 4,5%. Nos meses anteriores, o governo chegou a atingir superávits de mais de 6%.

O setor público consolidado (Tesouro Nacional, Banco Central, INSS, estados, municípios e estatais) registrou superávit primário de R$ 3 bilhões no mês de junho. E o governo central (governo federal, INSS e Banco Central) apresentou superávit de R$ 903 milhões. Os estados tiveram saldo em R$ 1,1 bilhão e as empresas estatais o superávit de R$ 990 milhões.

A dívida líquida do setor público em junho ficou em R$ 856,4 bilhões, ou 55,39% do PIB, contra os R$ 858,4 bilhões do mês anterior. No ano, a dívida líquida do setor público teve redução de 1,1% em relação ao PIB.

A dívida pública federal em títulos, fora a do BC, alcançou R$ 669,4 bilhões, com acréscimo de R$ 8,7 bilhões em relação ao mês anterior. As emissões líquidas de R$ 2 bilhões e a incorporação de juros foram os principais fatores que contribuíram para esse resultado.