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Superávit comercial do país tem redução de 27,1%

No acumulado do ano, o superávit comercial do Brasil soma US$ 17,455 bilhões, enquanto no mesmo período de 2011, somava US$ 23,93 bilhões

Contêineres no porto de Santos: a queda é atribuída ao decréscimo nas exportações de manufaturados (-2,3%) e de produtos básicos (-6,2%) (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2012 às 16h25.

Brasília – No acumulado do ano, o superávit comercial do Brasil soma US$ 17,455 bilhões – resultado da diferença entre as vendas externas de US$ 190,391 bilhões e as compras internacionais de US$ 172,936 bilhões, até a segunda semana de outubro. Houve queda de 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial somava US$ 23,93 bilhões.

Os números foram divulgados hoje (15) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mês, as exportações alcançaram US$ 9,795 bilhões e as importações US$ 8,064 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,731 bilhão. A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 919 milhões na segunda semana de outubro, com apenas quatro dias úteis. O resultado é fruto de exportações no valor de US$ 4,439 bilhões e de importações equivalentes a US$ 3,520 bilhões.

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De janeiro a outubro, a média diária dos embarques externos é US$ 1,0107 bilhão. Houve retração de 1,7% na comparação com o mesmo período de 2011. A queda é atribuída ao decréscimo nas exportações de manufaturados (-2,3%) e de produtos básicos (-6,2%). No caso dos básicos, houve queda, principalmente, em petróleo bruto, café em grão, minério de ferro e algodão em bruto. Em contrapartida, cresceram as vendas externas de semimanufaturados (+18%).

Nas importações, a média por dia útil registrada é de US$ 896 milhões, até a segunda semana de outubro. O valor está 9,4% menor que a média registrada na mesma base de comparação do ano passado. Houve queda, principalmente, nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-53,9%), veículos automóveis e partes (-17,8%), borracha e obras (-16,3%) e siderúrgicos (-15,6%).

O relatório pode ser consultado no site do ministério.

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