Economia

Superávit comercial da zona do euro sobe a 14,9 bi em junho

O Eurostat anunciou que as exportações aumentaram 12% nos países da moeda única, na comparação com junho de 2011


	As exportações dos países do euro, liderados pela Alemanha, alcançaram 161,5 bilhões em junho, enquanto as importações somaram 146,6 bilhões
 (Alex Domanski/Reuters)

As exportações dos países do euro, liderados pela Alemanha, alcançaram 161,5 bilhões em junho, enquanto as importações somaram 146,6 bilhões (Alex Domanski/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 08h10.

Bruxelas - A zona do euro ampliou para 14,9 bilhões de euros o superávit de sua balança comercial em junho, frente ao saldo positivo de apenas 200 milhões que registrara no mesmo mês do ano passado, segundo os primeiros dados divulgados nesta sexta-feira pelo escritório de estatística comunitário.

O Eurostat anunciou que as exportações aumentaram 12% nos países da moeda única, na comparação com junho de 2011, enquanto as importações cresceram 2%.

Frente a maio, e corrigidas as variações sazonais, as vendas aumentaram 2,4% e as compras se mantiveram praticamente estáveis.

As exportações dos países do euro, liderados pela Alemanha, alcançaram 161,5 bilhões em junho, enquanto as importações somaram 146,6 bilhões.

No conjunto da União Europeia (UE), o superávit do comércio exterior em junho foi de 400 milhões de euros, frente ao déficit de 15,3 bilhões registrado em junho de 2011.

Neste caso, as exportações aumentaram 2,1% entre maio e junho e as importações cresceram 0,9%.

Entre janeiro e maio, a Alemanha registrou o maior superávit comercial do bloco (74,7 bilhões de euros), seguida por Holanda (20,4 bilhões) e Irlanda (16,9 bilhões).

Por outro lado, o maior déficit foi o do Reino Unido (60,9 bilhões de euros), à frente de França (36,1 bilhões) e Espanha (16,8 bilhões).

As exportações dos países europeus aos seus principais parceiros cresceram na maior parte dos casos. Os maiores incrementos aconteceram nas vendas a Rússia (18% frente aos cinco primeiros meses de 2011), Coreia do Sul (16%), Brasil (15%) e Japão (14%).

As importações, por outro lado, aumentaram nas transações com Noruega (12%) e Estados Unidos (9%), enquanto caíram nas negociações com Índia (10%) e Japão (6%).

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