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Superávit comercial alemão diminui e zona do euro comemora

Maior apetite das empresas e das famílias para gastar fez com que o crescimento das importações superasse em muito o das exportações

Economia alemã: as importações cresceram 2,9 por cento na comparação mensal e as exportações, 0,2 por cento, segundo dados ajustados sazonalmente (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 07h48.

Berlim - O superávit comercial da Alemanha diminuiu em outubro uma vez que o maior apetite das empresas e das famílias para gastar fez com que o crescimento das importações superasse em muito o das exportações --um movimento positivo para os outros países da zona do euro que enfrentam dificuldades, ansiosos para vender mais para a maior economia da zona do euro .

As importações cresceram 2,9 por cento na comparação mensal e as exportações, 0,2 por cento, segundo dados ajustados sazonalmente, resultando em um superávit comercial de 16,8 bilhões de euros, abaixo da expectativa de um superávit de 18,0 bilhões de euros. O resultado de setembro foi revisado para baixo, para 18,7 bilhões de euros.

A Alemanha tem estado sob fogo por contar demais com o comércio internacional e por registrar elevados superávits comerciais e de conta corrente em um momento no qual a economia da zona do euro precisa de suporte.

Washington também fez críticas de que Berlim deve fazer mais para estimular a demanda doméstica, e que sua dependência das exportações está prejudicando a economia global.

"O investimento está se recuperando e as famílias estão gastando mais. Isso significa que as importações estão superando as exportações... E agora nós não estamos mais tendo o crescimento baseado tão exclusivamente nas exportações", disse o economista Stefan Schilbe, do HSBC Trinkaus.

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As importações cresceram 2,9 por cento na comparação mensal e as exportações, 0,2 por cento, segundo dados ajustados sazonalmente, resultando em um superávit comercial de 16,8 bilhões de euros, abaixo da expectativa de um superávit de 18,0 bilhões de euros. O resultado de setembro foi revisado para baixo, para 18,7 bilhões de euros.

A Alemanha tem estado sob fogo por contar demais com o comércio internacional e por registrar elevados superávits comerciais e de conta corrente em um momento no qual a economia da zona do euro precisa de suporte.

Washington também fez críticas de que Berlim deve fazer mais para estimular a demanda doméstica, e que sua dependência das exportações está prejudicando a economia global.

"O investimento está se recuperando e as famílias estão gastando mais. Isso significa que as importações estão superando as exportações... E agora nós não estamos mais tendo o crescimento baseado tão exclusivamente nas exportações", disse o economista Stefan Schilbe, do HSBC Trinkaus.

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