Exame Logo

Sozinho, iPhone 6 poderá impulsionar exportações da China

A exportação de mais de 80 milhões de novos smartphones vai dar um impulso para os números de exportação chineses, de acordo com o Bank of America-Merrill Lynch

Loja da Apple em Pudong, na China (Divulgação)

João Pedro Caleiro

Publicado em 13 de setembro de 2014 às 07h00.

São Paulo - Nesta semana, a Apple apresentou finalmente ao mundo o aguardado iPhone 6 .

Entre o sucesso nas vendas, as críticas nas redes sociais e as ironias dos concorrentes, uma certeza é que ele vai mexer com seu fabricante.

Veja também

E não estamos falando da Apple e sim da China , onde os smartphones desenhados na Califórnia são montados.

De acordo com analistas do Bank of America-Merrill Lynch (BAML), o aparelho poderá turbinar sozinho o crescimento das exportações chineses em 1 ponto percentual por mês até o fim do ano (e elas já não andavam nada mal, diga-se de passagem).

O impulso parece pequeno, mas não é. Como a China é a maior exportadora do planeta, este aumento mensal de 1 ponto percentual equivale a cerca de US$ 25 bilhões no semestre.

Para chegar a este número, os analistas consideraram que dos 100 milhões de iPhones que devem ser vendidos mundialmente na segunda metade do ano, 17 milhões vão ficar para os próprios consumidores chineses.

Os 83 milhões restantes, multiplicados por um valor estimado de US$ 300 por aparelho pronto sem custos posteriores e margem de lucro, chegam aos US$ 25 bilhões.

Isso não significa que todo esse montante aparece da mesma forma na balança comercial ou no PIB chinês, já que o valor adicionado pela montagem, o que realmente conta, é de meros US$ 8 por aparelho.

O grosso do valor do iPhone está no seu desenvolvimento e no lucro na venda, que ficam com a Apple e contam para o PIB dos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:AppleÁsiaCelularesChinaComércio exteriorEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaExportaçõesiPhoneSmartphonesTecnologia da informação

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame