Exame Logo

Só argentinos pagam mais impostos do que brasileiros na AL

Brasil é vice-campeão de carga tributária entre os latino-americanos, de acordo com a OCDE

Dinheiro: notas de real (Marcos Santos/USP Imagens)

João Pedro Caleiro

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 13h19.

São Paulo - Em toda a América Latina, só os argentinos pagaram mais impostos do que os brasileiros em 2012.

Os números foram divulgados hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O aumento de 2,6 pontos percentuais na carga tributária argentina em 2012 foi o que colocou o país no primeiro lugar.

O Brasil, que era líder até 2011, está atualmente mais de 10 pontos percentuais à frente do terceiro colocado, o Uruguai.

A média brasileira está mais próxima da OCDE, formada por 34 países, quase todos desenvolvidos.

Veja a comparação entre 18 países da América Latina :

PaísImpostos como % do PIB (1990)Impostos como % do PIB (2012)
Argentina16,1%37,3%
Brasil28,2%36,3%
Uruguai19,6%26,3%
Bolívia7,2%26,0%
Costa Rica16,1%21,0%
Chile17,0%20,8%
Equador7,1%20,2%
México15,8%19,6%
Colômbia9,0%19,6%
Nicarágua14,1% (1994)19,5%
Panamá14,7%18,5%
Peru11,8%18,1%
Paraguai5,4%17,6%
Honduras16,2%17,5%
El Salvador10,5%15,7%
Venezuela18,7%13,7%
Rep. Domin.8,3%13,5%
Guatemala9,0%12,3%
Média Am. Lat.13,6%20,7%
Média OCDE32,9%34,1% (2011)

A carga tributária brasileira não só é a segunda mais alta da América Latina como vem subindo sistematicamente.

Em 1990, estava em 28,2% do PIB. Em 2000, chegou a 30,1% do PIB e nunca mais caiu abaixo deste patamar.

Desde então, as únicas quedas foram em 2003 e 2009. Só entre 2010 e 2012, o aumento foi de 3,1 pontos percentuais.

Em países como Venezuela , a participação dos impostos no PIB caiu mais de cinco pontos percentuais em duas décadas.

Veja a evolução da carga tributária brasileira ao longo dos últimos 20 anos:

AnoImpostos como % do PIB do Brasil
199028,2%
199429,2%
199527,0%
199626,4%
199726,6%
199827,4%
199928,7%
200030,1%
200131,0%
200231,7%
200331,2%
200432,1%
200533,1%
200633,1%
200733,8%
200834,0%
200932,6%
201033,2%
201134,9%
201236,3%

Veja também

São Paulo - Em toda a América Latina, só os argentinos pagaram mais impostos do que os brasileiros em 2012.

Os números foram divulgados hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O aumento de 2,6 pontos percentuais na carga tributária argentina em 2012 foi o que colocou o país no primeiro lugar.

O Brasil, que era líder até 2011, está atualmente mais de 10 pontos percentuais à frente do terceiro colocado, o Uruguai.

A média brasileira está mais próxima da OCDE, formada por 34 países, quase todos desenvolvidos.

Veja a comparação entre 18 países da América Latina :

PaísImpostos como % do PIB (1990)Impostos como % do PIB (2012)
Argentina16,1%37,3%
Brasil28,2%36,3%
Uruguai19,6%26,3%
Bolívia7,2%26,0%
Costa Rica16,1%21,0%
Chile17,0%20,8%
Equador7,1%20,2%
México15,8%19,6%
Colômbia9,0%19,6%
Nicarágua14,1% (1994)19,5%
Panamá14,7%18,5%
Peru11,8%18,1%
Paraguai5,4%17,6%
Honduras16,2%17,5%
El Salvador10,5%15,7%
Venezuela18,7%13,7%
Rep. Domin.8,3%13,5%
Guatemala9,0%12,3%
Média Am. Lat.13,6%20,7%
Média OCDE32,9%34,1% (2011)

A carga tributária brasileira não só é a segunda mais alta da América Latina como vem subindo sistematicamente.

Em 1990, estava em 28,2% do PIB. Em 2000, chegou a 30,1% do PIB e nunca mais caiu abaixo deste patamar.

Desde então, as únicas quedas foram em 2003 e 2009. Só entre 2010 e 2012, o aumento foi de 3,1 pontos percentuais.

Em países como Venezuela , a participação dos impostos no PIB caiu mais de cinco pontos percentuais em duas décadas.

Veja a evolução da carga tributária brasileira ao longo dos últimos 20 anos:

AnoImpostos como % do PIB do Brasil
199028,2%
199429,2%
199527,0%
199626,4%
199726,6%
199827,4%
199928,7%
200030,1%
200131,0%
200231,7%
200331,2%
200432,1%
200533,1%
200633,1%
200733,8%
200834,0%
200932,6%
201033,2%
201134,9%
201236,3%
Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCarga tributáriaDados de BrasilImpostosLeãoOCDE

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame