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Síndrome da China do WalMart é sintoma de preocupação

País é o único grande mercado onde os consumidores dizem que o preço funciona menos como um gatilho para suas decisões de compra

Walmart: depois de 17 anos, o Wal-Mart está mudando a sua abordagem, fechando algumas grandes lojas de varejo que nunca de fato pegaram com os consumidores locais (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 08h40.

Mumbai/Pequim - O Wal-Mart Stores, famoso por seus preços baixos, tropeçou no único grande mercado onde os consumidores dizem que o preço funciona menos como um gatilho para suas decisões de compra: a China .

Lá, os consumidores dizem que querem o alimento seja seguro e autêntico, e, depois de 17 anos, o Wal-Mart está mudando a sua abordagem, fechando algumas grandes lojas de varejo que nunca de fato pegaram com os consumidores locais.

Em vez disso, a rede está dando foco a produtos de marca própria e importações, colocando seu selo de qualidade e segurança.

"Estamos fechando algumas lojas porque estávamos enamorados com crescimento", disse Raymond Bracy, diretor de assuntos corporativos do Wal-mart China. "Nós não vamos fazer isso de novo. Estamos com foco na qualidade em primeiro lugar." Marcar presença na China é crucial para as ambições internacionais do Wal-Mart. Segundo a Euromonitor, a maior varejista do mundo está em terceiro lugar na China, atrás do Sun Art Retail Group e da Resources Enterprise, que é apoiada pelo Estado. Brasil e Índia também estão se mostrando um desafio.

Bracy disse que a varejista está racionalizando sua cadeia de fornecimento na China e construindo seus próprios centros de distribuição para gerenciar a qualidade e, ao mesmo tempo, reduzir os custos. "Nossos custos caíram tanto em carne de porco que as pessoas nos perguntam: 'Nossa, não está baixo demais?' Elas questionam: 'É legítimo? Podemos confiar?'", disse.

Numa base anual, o crescimento da receita do Wal-mart Internacional no último ano fiscal foi o mais lento em quatro anos.

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Lá, os consumidores dizem que querem o alimento seja seguro e autêntico, e, depois de 17 anos, o Wal-Mart está mudando a sua abordagem, fechando algumas grandes lojas de varejo que nunca de fato pegaram com os consumidores locais.

Em vez disso, a rede está dando foco a produtos de marca própria e importações, colocando seu selo de qualidade e segurança.

"Estamos fechando algumas lojas porque estávamos enamorados com crescimento", disse Raymond Bracy, diretor de assuntos corporativos do Wal-mart China. "Nós não vamos fazer isso de novo. Estamos com foco na qualidade em primeiro lugar." Marcar presença na China é crucial para as ambições internacionais do Wal-Mart. Segundo a Euromonitor, a maior varejista do mundo está em terceiro lugar na China, atrás do Sun Art Retail Group e da Resources Enterprise, que é apoiada pelo Estado. Brasil e Índia também estão se mostrando um desafio.

Bracy disse que a varejista está racionalizando sua cadeia de fornecimento na China e construindo seus próprios centros de distribuição para gerenciar a qualidade e, ao mesmo tempo, reduzir os custos. "Nossos custos caíram tanto em carne de porco que as pessoas nos perguntam: 'Nossa, não está baixo demais?' Elas questionam: 'É legítimo? Podemos confiar?'", disse.

Numa base anual, o crescimento da receita do Wal-mart Internacional no último ano fiscal foi o mais lento em quatro anos.

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