Rio de Janeiro - A anglo-holandesa Shell e a francesa Total estão satisfeitas com o início do projeto de exploração da área de Libra, primeira do pré-sal a ser oferecida em leilão, no ano passado, sob o novo marco regulatório de petróleo e gás.

As duas multinacionais participam do consórcio vencedor do leilão, ao lado da Petrobras e das chinesas CNOOC e CNPC.

Segundo presidente da Shell, André Araujo, o começo do projeto de Libra "não poderia ser melhor".

"Os consorciados já decidiram um plano para 2014, que já traz uma dinâmica muito grande", disse Araujo, em mesa redonda no IX Fórum Ibef de Óleo e Gás, promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) no Rio.

Ele destacou ainda o "espírito de colaboração" e o ambiente de transparência entre as empresas do consórcio e elogiou a Petrobras, operadora de Libra.

Na mesma sessão do fórum, o presidente da Total, Denis Palluat de Besset, classificou a vitória do consórcio no leilão de Libra de "sucesso formidável".

"Para nós o Brasil é importante e estratégico. Estamos aqui para ficar 100 anos pelo menos", disse Besset, após lembrar que a empresa arrematou blocos nos outros leilões do ano passado e também se tornará operadora no Brasil.