Economia

Setor privado já compensa queda na oferta de crédito, diz diretor do BC

Durante evento em comemoração dos 25 anos do Plano Real, João Manoel Pinho de Mello citou como exemplo os aumentos das emissões de debêntures

Banco Central: João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro, afirmou que o setor privado no Brasil já está ocupando o espaço deixado pela queda do crédito subsidiado nos últimos anos (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro, afirmou que o setor privado no Brasil já está ocupando o espaço deixado pela queda do crédito subsidiado nos últimos anos (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2019 às 19h26.

Brasília — O diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, afirmou nesta segunda-feira, dia 1º, que o setor privado no Brasil já está ocupando o espaço deixado pela queda do crédito subsidiado nos últimos anos. Segundo ele, este processo já está em curso por meio da negociação de ações, títulos para o setor não financeiro, o crédito propriamente dito e os títulos do setor privado.

"Uma manifestação disso são os aumentos das emissões de debêntures", citou Pinho de Mello. Segundo ele, um dos objetivos do BC é criar um ambiente de concorrência, "reduzindo barreiras à entrada, estimulando uma maior eficiência no sistema financeiro".

Durante evento sobre os 25 anos do real, Pinho de Mello também afirmou que é "notável" o que o país conseguiu conquistar no que se refere à estabilização monetária. "Tanto é notável que estamos aqui celebrando os 25 anos do real. Não temos comemoração semelhante para o Plano Cruzado ou o Plano Bresser", pontuou.

"O fato é que nós conquistamos a estabilidade monetária, o que nos permite agora, enquanto autoridade monetária e regulatória, centrar esforços em um sistema financeiro ainda mais eficiente", acrescentou.

Pinho de Mello participa nesta segunda do "Debate: 25 anos do Real, os desafios para o Brasil", promovido pelo jornal Correio Braziliense.

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