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Serviços recuam 4 % em março e voltam a ficar abaixo de nível pré-pandemia

O baixo desempenho em março fez com que o setor de serviços voltasse a operar em nível abaixo do que era observado em fevereiro de 2020

Setor de Serviços: os serviços tiveram quedas no acumulado do ano (-0,8%) e no acumulado de 12 meses (-8%) (Christinne Muschi/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de maio de 2021 às 09h33.

Última atualização em 12 de maio de 2021 às 10h25.

O volume do setor de serviços do Brasil caiu 4,0 por cento em março em relação a fevereiro e teve alta de 4,5 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira.

Com o resultado, o segmento voltou a ficar abaixo do patamar antes da pandemia de covid-19. “O setor mostrava um movimento de recuperação desde junho do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia. Mas, com a queda em março, encontra-se 2,8% abaixo do volume de fevereiro do ano passado”, disse Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE.

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Os serviços tiveram quedas no acumulado do ano (-0,8%) e no acumulado de 12 meses (-8%). Na comparação com março do ano passado, houve crescimento de 4,5%.

Na passagem de fevereiro para março, três das cinco atividades de serviços tiveram queda em seu volume: serviços prestados às famílias (-27%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%) e profissionais, administrativos e complementares (-1,4%). Dois segmentos tiveram aumento no volume de serviços: informação e comunicação (1,9%) e outros serviços (3,7%).

A receita nominal dos serviços teve quedas de 0,4% na comparação com fevereiro deste ano, de 0,2% no acumulado do ano e de 7,7% no acumulado de 12 meses. Na comparação com março do ano passado, a receita cresceu 6,1%.

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