Economia

Setor de serviços recua 0,3% em setembro, diz IBGE

No mês anterior, o dado foi revisado de uma alta de 1,2% para avanço de 1,4%

Volume do setor de serviços do Brasil caiu 0,3 por cento em relação a agosto (Arquivo/Agência Brasil)

Volume do setor de serviços do Brasil caiu 0,3 por cento em relação a agosto (Arquivo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 09h10.

Última atualização em 14 de novembro de 2018 às 09h57.

Rio - O volume de serviços prestados teve um recuo de 0,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços revelados nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o dado foi revisado de uma alta de 1,2% para avanço de 1,4%.

O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 3,1% a um avanço de 2,3%, com mediana negativa de 0,1%.

Na comparação com setembro do ano anterior, houve alta de 0,5% em setembro deste ano, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de queda de 1,3% a aumento de 3,9%, com mediana positiva de 1,0%.

A taxa acumulada pelo volume de serviços prestados no ano ficou negativa em 0,4%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 0,3%.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal ficou estável (0,0%) em setembro ante agosto. Na comparação com setembro do ano passado, houve aumento na receita nominal de 3,2%.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIBGEServiços

Mais de Economia

Equipe econômica acompanha formação de governo Trump para medir impactos concretos no Brasil

Pacote de corte de gastos ainda está em negociação, afirma Lula

Copom eleva Selic em 0,5 pp, para 11,25% ao ano, e sinaliza novas altas de juros

Venda de veículos aumenta 21,6% em outubro, diz Anfavea