Economia

Setor de serviços não deve evitar desaceleração na China

Estímulos modestos do governo foram considerados como um sinal de que autoridades querem estabilizar o crescimento para manter sua reforma nos trilhos


	Notas de iuane: crescimento no setor de serviços oferece algum alívio após uma série de dados decepcionantes neste ano
 (Getty Images)

Notas de iuane: crescimento no setor de serviços oferece algum alívio após uma série de dados decepcionantes neste ano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 08h24.

Pequim - Um robusto setor de serviços não vai impedir a desaceleração da economia da China em meados do ano, disseram analistas depois que estímulos modestos do governo foram considerados como um sinal de que autoridades querem estabilizar o crescimento para manter sua reforma nos trilhos.

Duas pesquisas nesta quinta-feira mostraram que o crescimento no setor de serviços oferece algum alívio após uma série de dados decepcionantes neste ano, mas fizeram pouco para alterar a visão de que a segunda maior economia do mundo perdeu mais ímpeto do que o esperado em 2014.

Na quarta-feira, o governo informou que vai acelerar a construção de projetos de ferrovias e cortar os impostos de pequenas empresas, a primeira ação concreta neste ano para impulsionar a atividade econômica.

"A escala do estímulo é modesta", disseram economistas do HSBC em relatório.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial de serviços caiu para 54,5 em março ante 55,0 em fevereiro, mas ainda permaneceu acima da marca de 50 que separa expansão de contração.

Já o PMI de serviços do Markit/HSBC avançou para 51,9 em março ante 51,0 em fevereiro.

"Os dados mostram que o setor de serviços da China ainda manteve uma taxa de crescimento relativamente rápida", disse Cai Jin, vice-presidente da Federação de Logística e Compras da China, que realiza o PMI oficial, em comunicado.

Isso contrasta com uma série de indicadores mais fracos neste ano. Na terça-feira, duas pesquisas mostraram que a indústria teve dificuldades em março, com a atividade em empresas menores e privadas contraindo pelo terceiro mês.

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