Economia

Setor de materiais de construção eleva expectativas

Empresas aumentaram o uso da capacidade instalada em agosto e elevaram expectativa em relação a investimentos previstos para os próximos meses


	Materiais de construção: utilização atual da capacidade instalada é de 83%, acréscimo de 1 ponto percentual sobre o nível observado no trimestre anterior
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Materiais de construção: utilização atual da capacidade instalada é de 83%, acréscimo de 1 ponto percentual sobre o nível observado no trimestre anterior (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 09h34.

São Paulo - As empresas de materiais de construção aumentaram o uso da capacidade instalada em agosto e elevaram a expectativa em relação aos investimentos previstos para os próximos meses, segundo pesquisa da associação que representa o setor, divulgada nesta sexta-feira.

Segundo a Abramat, a utilização atual da capacidade instalada é de 83 por cento, acréscimo de 1 ponto percentual sobre o nível observado no trimestre anterior.

Em agosto, 74 por cento das indústrias de construção disseram que pretendem investir nos próximos 12 meses, ante 70 por cento em julho. No mesmo período do ano passado, a intenção era de 67 por cento.

Segundo o presidente da entidade, Walter Cover, as vendas para o varejo, que representam cerca de metade da receita do setor, devem crescer 5 por cento em 2013.

A pesquisa revelou que 62 por cento das empresas acredita que as vendas continuarão boas no mercado interno em setembro. Em agosto, 56 por cento das companhias avaliou o desempenho como bom. Em julho, o índice de satisfação foi de 44 por cento.

À Reuters, Cover afirmou que a indústria de materiais de construção não vê o avanço da inflação como uma ameaça para a disposição do consumo dos brasileiros, ainda que os combustíveis sejam reajustados no ano.

"A inflação deve terminar o ano dentro da meta", afirmou, reforçando que o impacto do avanço do dólar contra o real ajuda as exportações, de um lado, e afeta o encarecimento de insumos essenciais para alguns segmentos, de outro, não implicando uma mudança de rumo para o setor.

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