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Setor de alimentos liderou indústria em 2011, aponta IBGE

O setor de extração mineral, quarto colocado na pesquisa de 2010, saltou para segundo lugar com a sua fatia passando de 7,4% para 9,9%

Seara pela JBS (Divulgação/Seara)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 12h09.

Rio de Janeiro - A manutenção do mercado interno aquecido e o aumento da demanda externa contribuíram para que os ramos alimentícios e de extração de minerais metálicos figurassem no topo dos produtos industriais mais importantes produzidos pelo País em 2011, cujo ranking permanece dividido entre veículos, minério, derivados de petróleo e alimentos.

Isso é o que aponta os dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2011, que foi divulgada nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Pelo segundo ano consecutivo, a fabricação de produtos alimentícios ficou em primeiro lugar no ranking elaborado pelo IBGE, com uma participação de 12,6% do valor adicionado. Segundo o instituto, o ramo foi puxado pelo bom desempenho do consumo interno e pela expansão do mercado externo.

O setor de extração mineral, quarto colocado na pesquisa de 2010, saltou para segundo lugar com a sua fatia passando de 7,4% para 9,9%.

O instituto explicou que o comportamento favorável das exportações no período beneficiou a performance do setor de extração mineral. "As exportações minérios de ferro foram superiores ao ano anterior, sendo impulsionadas, basicamente, pela elevação dos preços relativos no cenário internacional", afirmou.

Já o setor de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que até 2009 liderava o ranking e caiu para segundo lugar em 2010, caiu para a terceira posição em 2011, reduzindo a participação de 11,3 para 9,8%.

O ramo de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias passou do terceiro lugar, em 2010, para o quarto lugar, em 2011, com a sua participação caindo para 9,5%.


A PIA 2011 mostra que, pela primeira vez desde 1998, as vendas de minério de ferro ultrapassaram as vendas de óleo diesel, que até o ano passado ocupavam a liderança.

As vendas de minério de ferro bruto foram de R$ 50,851 bilhões em 2011 e as de óleo diesel, R$ 48,114 bilhões. A pesquisa traz a informação do valor de venda de cerca de 3,5 mil produtos, segundo o instituto.

Completam a lista dos 10 primeiros produtos com o maior valor de venda: automóveis de 1,5 mil cm³ a 3 mil cm³ cilindradas (R$ 40,339 bilhões), óleos brutos de petróleo (R$ 32,202 bilhões), automóveis menor ou igual a 1 mil cm³ cilindradas (R$ 30;624 bilhões), minérios de ferro pelotizados ou sinterizados (R$ 29,343 bilhões), gasolina automotiva (R$ 26,670 bilhões), álcool etílico (R$ 25,960 bilhões), carnes bovinas (R$ 24,131 bilhões) e caminhões com cargas superiores a 5 toneladas (R$ 19,834 bilhões).

De acordo com a pesquisa do IBGE, a receita líquida industrial foi de R$ 2,2 trilhões em 2011, sendo que as grandes empresas (mais de 500 pessoas) corresponderam por 68,2% do total.

Os investimentos, por sua vez, somaram de R$ 162,93 bilhões, sendo 46,3% gasto na compra de maquinários e equipamentos. As despesas totais das indústrias também totalizaram R$ 2,2 trilhões, sendo que os gastos com a compra de matérias-primas representaram 42,5% do total e os custos com mão de obra, 14,5%.

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Rio de Janeiro - A manutenção do mercado interno aquecido e o aumento da demanda externa contribuíram para que os ramos alimentícios e de extração de minerais metálicos figurassem no topo dos produtos industriais mais importantes produzidos pelo País em 2011, cujo ranking permanece dividido entre veículos, minério, derivados de petróleo e alimentos.

Isso é o que aponta os dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2011, que foi divulgada nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Pelo segundo ano consecutivo, a fabricação de produtos alimentícios ficou em primeiro lugar no ranking elaborado pelo IBGE, com uma participação de 12,6% do valor adicionado. Segundo o instituto, o ramo foi puxado pelo bom desempenho do consumo interno e pela expansão do mercado externo.

O setor de extração mineral, quarto colocado na pesquisa de 2010, saltou para segundo lugar com a sua fatia passando de 7,4% para 9,9%.

O instituto explicou que o comportamento favorável das exportações no período beneficiou a performance do setor de extração mineral. "As exportações minérios de ferro foram superiores ao ano anterior, sendo impulsionadas, basicamente, pela elevação dos preços relativos no cenário internacional", afirmou.

Já o setor de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que até 2009 liderava o ranking e caiu para segundo lugar em 2010, caiu para a terceira posição em 2011, reduzindo a participação de 11,3 para 9,8%.

O ramo de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias passou do terceiro lugar, em 2010, para o quarto lugar, em 2011, com a sua participação caindo para 9,5%.


A PIA 2011 mostra que, pela primeira vez desde 1998, as vendas de minério de ferro ultrapassaram as vendas de óleo diesel, que até o ano passado ocupavam a liderança.

As vendas de minério de ferro bruto foram de R$ 50,851 bilhões em 2011 e as de óleo diesel, R$ 48,114 bilhões. A pesquisa traz a informação do valor de venda de cerca de 3,5 mil produtos, segundo o instituto.

Completam a lista dos 10 primeiros produtos com o maior valor de venda: automóveis de 1,5 mil cm³ a 3 mil cm³ cilindradas (R$ 40,339 bilhões), óleos brutos de petróleo (R$ 32,202 bilhões), automóveis menor ou igual a 1 mil cm³ cilindradas (R$ 30;624 bilhões), minérios de ferro pelotizados ou sinterizados (R$ 29,343 bilhões), gasolina automotiva (R$ 26,670 bilhões), álcool etílico (R$ 25,960 bilhões), carnes bovinas (R$ 24,131 bilhões) e caminhões com cargas superiores a 5 toneladas (R$ 19,834 bilhões).

De acordo com a pesquisa do IBGE, a receita líquida industrial foi de R$ 2,2 trilhões em 2011, sendo que as grandes empresas (mais de 500 pessoas) corresponderam por 68,2% do total.

Os investimentos, por sua vez, somaram de R$ 162,93 bilhões, sendo 46,3% gasto na compra de maquinários e equipamentos. As despesas totais das indústrias também totalizaram R$ 2,2 trilhões, sendo que os gastos com a compra de matérias-primas representaram 42,5% do total e os custos com mão de obra, 14,5%.

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