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Setor da construção quer informações sobre Minha Casa

Setor está interessado em saber detalhes do Minha Casa, Minha Vida 3 e de Aceleração do Crescimento (PAC) para o curto prazo

Construção: segundo representante, melhora da eficiência e da produtividade do setor está relacionada com questões microeconômicas e institucionais (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 19h03.

São Paulo - O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, afirmou ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, que o setor está interessado em saber detalhes sobre os programas Minha Casa, Minha Vida 3 e de Aceleração do Crescimento ( PAC ) para o curto prazo.

Esse foi o principal tema de sua audiência com o Secretário de Política Econômica, Marcio Holland, nesta tarde, em São Paulo.

"Gostaríamos de ter mais informações sobre essa nova fase do Minha Casa, Minha Vida, que muito provavelmente será implementado em 2015", comentou.

Segundo ele, o PIB deste segmento produtivo deve crescer 3% neste ano.

"Para o nosso setor, que trabalha com investimentos de longo prazo, um cenário claro sobre os rumos da economia é essencial", destacou Martins.

A eleição presidencial, contudo, tende a trazer dificuldades para o esclarecimento destas questões. Nem a presidente Dilma Rousseff nem os seus principais concorrentes, Aécio Neves e Eduardo Campos, exibiram um programa de governo objetivo sobre os principais temas econômicos.

De acordo com Martins, a melhora da eficiência e da produtividade do setor da construção no Brasil está também relacionada com questões microeconômicas e institucionais.

"Em média, metade do tempo gasto para que uma obra seja concluída foi consumido por excesso de burocracia, como, por exemplo, a concessão de licenças para os empreendimentos", disse.

Um outro ponto relevante para o setor seria ampliar de forma substancial as fontes de financiamento. Segundo ele, 85% das empresas que a CBIC representa em todo o Brasil são pequenas e médias.

"Essas companhias deste porte têm dificuldades para tomar recursos, pois os bancos comerciais requerem um nível de comprometimento financeiro que reduz nossa capacidade de alavancagem para viabilizar os investimentos", apontou.

Segundo ele, seria importante que a concessão de recursos para este segmento produtivo tivesse uma participação muito maior do BNDES, pois as condições de juros e de prazo são as mais favoráveis à disposição no País.

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São Paulo - O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, afirmou ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, que o setor está interessado em saber detalhes sobre os programas Minha Casa, Minha Vida 3 e de Aceleração do Crescimento ( PAC ) para o curto prazo.

Esse foi o principal tema de sua audiência com o Secretário de Política Econômica, Marcio Holland, nesta tarde, em São Paulo.

"Gostaríamos de ter mais informações sobre essa nova fase do Minha Casa, Minha Vida, que muito provavelmente será implementado em 2015", comentou.

Segundo ele, o PIB deste segmento produtivo deve crescer 3% neste ano.

"Para o nosso setor, que trabalha com investimentos de longo prazo, um cenário claro sobre os rumos da economia é essencial", destacou Martins.

A eleição presidencial, contudo, tende a trazer dificuldades para o esclarecimento destas questões. Nem a presidente Dilma Rousseff nem os seus principais concorrentes, Aécio Neves e Eduardo Campos, exibiram um programa de governo objetivo sobre os principais temas econômicos.

De acordo com Martins, a melhora da eficiência e da produtividade do setor da construção no Brasil está também relacionada com questões microeconômicas e institucionais.

"Em média, metade do tempo gasto para que uma obra seja concluída foi consumido por excesso de burocracia, como, por exemplo, a concessão de licenças para os empreendimentos", disse.

Um outro ponto relevante para o setor seria ampliar de forma substancial as fontes de financiamento. Segundo ele, 85% das empresas que a CBIC representa em todo o Brasil são pequenas e médias.

"Essas companhias deste porte têm dificuldades para tomar recursos, pois os bancos comerciais requerem um nível de comprometimento financeiro que reduz nossa capacidade de alavancagem para viabilizar os investimentos", apontou.

Segundo ele, seria importante que a concessão de recursos para este segmento produtivo tivesse uma participação muito maior do BNDES, pois as condições de juros e de prazo são as mais favoráveis à disposição no País.

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