Setor aéreo ignora a crise e cresce 9% em setembro
De janeiro a setembro, a demanda de passageiros por viagens de avião teve expansão de 18,52% nas rotas domésticas e de quase 14% nos destinos internacionais
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 18h11.
São Paulo – A crise internacional e a desaceleração da economia doméstica ainda não impedem o setor de transporte aéreo no Brasil de registrar uma vigora expansão. O efeito lógico – e que pode ser constatado na prática – é a falta de infraestrutura nos aeroportos, já que os investimentos não acompanham a evolução desse mercado.
Um balanço da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgado nesta segunda-feira mostra que a demanda de passageiros nas rotas domésticas cresceu 9,06% em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em relação à oferta de assentos, o aumento foi de 15,04%. Como a oferta cresceu mais que a demanda, a taxa de ocupação caiu de 72,51% para 68,74%.
No acumulado do ano, as companhias aéreas brasileiras registram crescimento de 18,52% na procura por voos no mercado nacional em relação ao mesmo período do ano anterior. A oferta de assentos foi 13,80% maior e, portanto, a taxa de ocupação saltou de 68,02% para 70,84% já que o crescimento da demanda superou o da oferta.
Nas rotas internacionais realizadas pelas empresas brasileiras, a expansão da demanda em setembro foi de 6,57% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No mesmo período, a oferta de assentos aumentou 4,33% e, portanto, a taxa de ocupação aumentou de 80,85% para 82,59% já queo crescimento da oferta foi menor que o da demanda.
No acumulado do ano, o crescimento da procura por voos internacionais foi de 13,83% na comparação com 2010, enquanto a oferta teve expansão de 9,46%. Como o crescimento da demanda superou o da oferta, a taxa de ocupação subiu de 76,21% para 79,25% ( veja tabela com os números na próxima página ).
A ANAC esclarece que "a oferta é representada pelo assento-quilômetro oferecido, o qual representa a quantidade de quilômetros percorridos por cada assento oferecido. Já a demanda é representada pelo passageiro-quilômetro transportado, o qual representa a quantidade de quilômetros voados por cada passageiro".
2010 foi excepcional
O crescimento registrado neste ano é expressivo, pois ocorre em cima de uma base elevada. Em 2010, a demanda nas rotas domésticas teve expansão de 23,47%, enquanto nos destinos internacionais, a alta foi de 20,38%.
Do lado da oferta de assentos, houve avanço de 17,99% nas rotas domésticas e de 9% nas internacionais.
O índice de assentos ocupados das companhias aéreas brasileiras nos voos domésticos chegou a 68,81%, índice superior ao registrado em 2009 (65,76%).
Já no segmento internacional, a ocupação atingiu 76,38% no ano passado, um avanço expressivo em relação a 2009, que foi de 69,16%.
Veja a evolução do setor aéreo em agosto de 2011 e no acumulado do ano
Transporte Aéreo | Setembro 2011 x 2010 | Jan a Set 2011 x 2010 |
---|---|---|
Alta da demanda na rota doméstica | 9,06% | 18,52% |
Alta da demanda na rota internacional | 6,57% | 13,83% |
Alta na oferta na rota doméstica | 15,04% | 13,80% |
Alta na oferta na rota internacional | 4,33% | 9,46% |
Taxa de Ocupação na rota doméstica | 68,74% | 70,84% |
Taxa de Ocupação na rota internacional | 82,59% | 79,25% |
São Paulo – A crise internacional e a desaceleração da economia doméstica ainda não impedem o setor de transporte aéreo no Brasil de registrar uma vigora expansão. O efeito lógico – e que pode ser constatado na prática – é a falta de infraestrutura nos aeroportos, já que os investimentos não acompanham a evolução desse mercado.
Um balanço da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgado nesta segunda-feira mostra que a demanda de passageiros nas rotas domésticas cresceu 9,06% em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em relação à oferta de assentos, o aumento foi de 15,04%. Como a oferta cresceu mais que a demanda, a taxa de ocupação caiu de 72,51% para 68,74%.
No acumulado do ano, as companhias aéreas brasileiras registram crescimento de 18,52% na procura por voos no mercado nacional em relação ao mesmo período do ano anterior. A oferta de assentos foi 13,80% maior e, portanto, a taxa de ocupação saltou de 68,02% para 70,84% já que o crescimento da demanda superou o da oferta.
Nas rotas internacionais realizadas pelas empresas brasileiras, a expansão da demanda em setembro foi de 6,57% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No mesmo período, a oferta de assentos aumentou 4,33% e, portanto, a taxa de ocupação aumentou de 80,85% para 82,59% já queo crescimento da oferta foi menor que o da demanda.
No acumulado do ano, o crescimento da procura por voos internacionais foi de 13,83% na comparação com 2010, enquanto a oferta teve expansão de 9,46%. Como o crescimento da demanda superou o da oferta, a taxa de ocupação subiu de 76,21% para 79,25% ( veja tabela com os números na próxima página ).
A ANAC esclarece que "a oferta é representada pelo assento-quilômetro oferecido, o qual representa a quantidade de quilômetros percorridos por cada assento oferecido. Já a demanda é representada pelo passageiro-quilômetro transportado, o qual representa a quantidade de quilômetros voados por cada passageiro".
2010 foi excepcional
O crescimento registrado neste ano é expressivo, pois ocorre em cima de uma base elevada. Em 2010, a demanda nas rotas domésticas teve expansão de 23,47%, enquanto nos destinos internacionais, a alta foi de 20,38%.
Do lado da oferta de assentos, houve avanço de 17,99% nas rotas domésticas e de 9% nas internacionais.
O índice de assentos ocupados das companhias aéreas brasileiras nos voos domésticos chegou a 68,81%, índice superior ao registrado em 2009 (65,76%).
Já no segmento internacional, a ocupação atingiu 76,38% no ano passado, um avanço expressivo em relação a 2009, que foi de 69,16%.
Veja a evolução do setor aéreo em agosto de 2011 e no acumulado do ano
Transporte Aéreo | Setembro 2011 x 2010 | Jan a Set 2011 x 2010 |
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Alta da demanda na rota doméstica | 9,06% | 18,52% |
Alta da demanda na rota internacional | 6,57% | 13,83% |
Alta na oferta na rota doméstica | 15,04% | 13,80% |
Alta na oferta na rota internacional | 4,33% | 9,46% |
Taxa de Ocupação na rota doméstica | 68,74% | 70,84% |
Taxa de Ocupação na rota internacional | 82,59% | 79,25% |