Sete Brasil espera conclusão de empréstimo do BNDES
Segundo a empresa, a formalização da contratação da linha de crédito deve acontecer "nas próximas semanas"
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 16h08.
Rio - A Sete Brasil informou na tarde desta segunda-feira, 19, que está em fase de "elaboração das minutas contratuais" para confirmar a liberação de uma linha de crédito de US$ 3,1 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).
Segundo a empresa, responsável pelo fornecimento de sondas de perfuração para a exploração de áreas do pré-sal pela Petrobras, a formalização da contratação da linha de crédito deve acontecer "nas próximas semanas".
O financiamento pelo BNDES foi aprovado em dezembro de 2013, mas desde então as negociações para liberação dos recursos, destinados à construção de oito sondas, estavam praticamente paradas.
A partir de novembro, quando a Sete Brasil deixou de efetuar pagamentos aos estaleiros responsáveis pela construção das sondas, a empresa tem tentado acelerar as liberações.
As negociações envolvem diretamente o governo federal, preocupado com a possibilidade de o atraso na construção das sondas afetar o calendário de produção da Petrobras.
Em dezembro, a empresa já havia recorrido a financiamento de US$ 400 milhões da Caixa e também está em negociação também com outros bancos para empréstimos de curto prazo.
"Agora, o processo está em fase de elaboração das minutas contratuais, etapa bastante complexa e que requer um tempo maior para conclusão. Esperamos efetuar a contratação dessa linha nas próximas semanas. A Sete Brasil segue atuando também para a obtenção de linhas de financiamento de curto prazo, de modo a suprir as demandas financeiras que exigem desembolsos imediatos", confirmou a empresa, em nota.
A companhia também negou interesse em importação temporária das sondas para manter os prazos contratuais estabelecidos com a Petrobras.
A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico nesta Segunda-feira.
Segundo a publicação, a estratégia traçada por sócios financeiros da Sete Brasil teria como objetivo evitar maiores perdas financeiras com a construção das sondas, que enfrentam problemas em alguns dos estaleiros nacionais contratados.
"A Sete Brasil nega o interesse em contratar sondas importadas. A empresa não adotou e não estuda nenhuma estratégia no sentido de arrendar sondas no mercado internacional", informou a empresa em comunicado.
"A Sete Brasil tem contratos de arredamento com a Petrobras e acordo com empresas para operar as sondas e, no escopo dos contratos, não há autorização para contratação de navios de terceiros para realização desse trabalho", completou.
Ao todo, serão 29 sondas construídas pela Sete Brasil, sendo 24 contratadas pela Petrobras.
Entre elas, duas devem ser entregues entre 2015 e 2016.
O arrendamento de sondas importadas para substituir as já contratadas dependeria de aprovação da Petrobras e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em função das exigências de conteúdo local.
"Hoje, a companhia tem 17 sondas em fase de construção nos estaleiros, duas das quais com mais de 80% de avanço e sete com mais de 40%, dentre as 29 encomendadas. Duas sondas estão previstas para ser entregues em 2015, e as demais a partir de 2016, conforme o cronograma dos contratos", destacou a empresa em comunicado.
Rio - A Sete Brasil informou na tarde desta segunda-feira, 19, que está em fase de "elaboração das minutas contratuais" para confirmar a liberação de uma linha de crédito de US$ 3,1 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).
Segundo a empresa, responsável pelo fornecimento de sondas de perfuração para a exploração de áreas do pré-sal pela Petrobras, a formalização da contratação da linha de crédito deve acontecer "nas próximas semanas".
O financiamento pelo BNDES foi aprovado em dezembro de 2013, mas desde então as negociações para liberação dos recursos, destinados à construção de oito sondas, estavam praticamente paradas.
A partir de novembro, quando a Sete Brasil deixou de efetuar pagamentos aos estaleiros responsáveis pela construção das sondas, a empresa tem tentado acelerar as liberações.
As negociações envolvem diretamente o governo federal, preocupado com a possibilidade de o atraso na construção das sondas afetar o calendário de produção da Petrobras.
Em dezembro, a empresa já havia recorrido a financiamento de US$ 400 milhões da Caixa e também está em negociação também com outros bancos para empréstimos de curto prazo.
"Agora, o processo está em fase de elaboração das minutas contratuais, etapa bastante complexa e que requer um tempo maior para conclusão. Esperamos efetuar a contratação dessa linha nas próximas semanas. A Sete Brasil segue atuando também para a obtenção de linhas de financiamento de curto prazo, de modo a suprir as demandas financeiras que exigem desembolsos imediatos", confirmou a empresa, em nota.
A companhia também negou interesse em importação temporária das sondas para manter os prazos contratuais estabelecidos com a Petrobras.
A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico nesta Segunda-feira.
Segundo a publicação, a estratégia traçada por sócios financeiros da Sete Brasil teria como objetivo evitar maiores perdas financeiras com a construção das sondas, que enfrentam problemas em alguns dos estaleiros nacionais contratados.
"A Sete Brasil nega o interesse em contratar sondas importadas. A empresa não adotou e não estuda nenhuma estratégia no sentido de arrendar sondas no mercado internacional", informou a empresa em comunicado.
"A Sete Brasil tem contratos de arredamento com a Petrobras e acordo com empresas para operar as sondas e, no escopo dos contratos, não há autorização para contratação de navios de terceiros para realização desse trabalho", completou.
Ao todo, serão 29 sondas construídas pela Sete Brasil, sendo 24 contratadas pela Petrobras.
Entre elas, duas devem ser entregues entre 2015 e 2016.
O arrendamento de sondas importadas para substituir as já contratadas dependeria de aprovação da Petrobras e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em função das exigências de conteúdo local.
"Hoje, a companhia tem 17 sondas em fase de construção nos estaleiros, duas das quais com mais de 80% de avanço e sete com mais de 40%, dentre as 29 encomendadas. Duas sondas estão previstas para ser entregues em 2015, e as demais a partir de 2016, conforme o cronograma dos contratos", destacou a empresa em comunicado.