Economia

PIB desacelera e cresce menos em agosto, diz Serasa

O crescimento registrado em agosto foi de apenas 0,1%, ante alta de 0,3% verificada em julho

O setor de serviços salvou o PIB de agosto, segundo a Serasa Experian, ao registrar elevação de 0,3% (SXC.hu)

O setor de serviços salvou o PIB de agosto, segundo a Serasa Experian, ao registrar elevação de 0,3% (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 10h20.

São Paulo - A atividade econômica brasileira, descontadas as influências sazonais, desacelerou em agosto em relação ao mês anterior e registrou crescimento de apenas 0,1%, ante alta de 0,3% verificada em julho. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal). Na comparação anual, porém, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 3,1% sobre agosto de 2010. O índice atingiu 3,5% de crescimento no acumulado de 2011 e 4,1% nos últimos 12 meses encerrados em agosto.

O índice de crescimento passou de 0,6% no trimestre encerrado em julho para 0,5% nos três meses terminados em agosto, confirmando, conforme a pesquisa, a atual trajetória de desaceleração da economia brasileira. "É importante frisar que esta desaceleração é fruto das medidas de aperto fiscal e monetário introduzidas pelo governo para combater a alta da inflação, as quais prevaleceram durante grande parte do ano, bem como do agravamento do quadro externo e da alta das importações", afirma o Serasa ao destacar que a política de redução de juros do Banco Central (BC), iniciada em agosto, ainda vai demorar para surtir efeito sobre o PIB.

O setor de serviços salvou o PIB de agosto, segundo a Serasa Experian, ao registrar elevação de 0,3% ante julho, enquanto a indústria apresentou expansão de 0,2% e a agropecuária, avanço de 0,1%. Nos últimos 12 meses, esses setores acumulam crescimentos de 3,9%, 3,4% e 1,4%, respectivamente.

De acordo com o indicador, os investimentos recuperaram-se parcialmente da queda de 2,6% verificada em julho e subiram 1,5% em agosto. Em 12 meses, acumulam crescimento de 8,8%. As exportações apresentaram expansão de 1,8%, enquanto as importações cresceram 2,2%. O indicador destaca ainda o consumo das famílias, que no mês cresceu 0,7% e acumulou alta de 6,3% no período de um ano. Já gastos com governo subiram 0,2%.

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