Senadores buscam alternativa a projeto que envolve Petrobras
Senadores negociam alternativas a projeto que desobriga Petrobras da função de operadora única do pré-sal brasileiro, com participação mínima de 30%
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2015 às 20h05.
Brasília - Senadores ainda negociam alternativas ao projeto que desobriga a Petrobras da função de operadora única do pré-sal brasileiro, com participação mínima de 30 por cento das áreas, afirmou o líder do PMDB no Senado , Eunício Oliveira (PMDB-CE).
A opção, segundo ele, seria permitir que a Petrobras tivesse a preferência de participar com os 30 por cento, algo que não seria compulsório. Não há acordo sobre o projeto ou a sugestão de Eunício, o que dificulta a votação nesta quarta-feira.
"Ainda estamos negociando", disse o senador, acrescentando que o projeto "dificilmente" será votado nesta quarta-feira.
Críticos da obrigatoriedade de participação da Petrobras nos campos do pré-sal afirmam que a exigência poderá engessar a companhia, que tem passado por dificuldades financeiras em meio à investigação de um bilionário esquema de corrupção, apurado pela operação Lava Jato.
De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), o projeto está na pauta. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), vem declarando sua intenção de colocá-lo em votação, enquanto que senadores governistas articulam para adiar a análise da proposta.
É o caso do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que sugeriu a criação de uma comissão especial para discutir o projeto.
Outro fator que pode atrasar a votação pode ser a Medida Provisória 672, que estabelece uma política de reajuste para o salário mínimo. Se for lida em plenário nesta quarta-feira, passa a trancar a pauta.
A MP é polêmica por ter recebido um dispositivo que estende a regra de reajuste do mínimo a todos os aposentados, o que pode atrapalhar o debate da medida.
Brasília - Senadores ainda negociam alternativas ao projeto que desobriga a Petrobras da função de operadora única do pré-sal brasileiro, com participação mínima de 30 por cento das áreas, afirmou o líder do PMDB no Senado , Eunício Oliveira (PMDB-CE).
A opção, segundo ele, seria permitir que a Petrobras tivesse a preferência de participar com os 30 por cento, algo que não seria compulsório. Não há acordo sobre o projeto ou a sugestão de Eunício, o que dificulta a votação nesta quarta-feira.
"Ainda estamos negociando", disse o senador, acrescentando que o projeto "dificilmente" será votado nesta quarta-feira.
Críticos da obrigatoriedade de participação da Petrobras nos campos do pré-sal afirmam que a exigência poderá engessar a companhia, que tem passado por dificuldades financeiras em meio à investigação de um bilionário esquema de corrupção, apurado pela operação Lava Jato.
De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), o projeto está na pauta. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), vem declarando sua intenção de colocá-lo em votação, enquanto que senadores governistas articulam para adiar a análise da proposta.
É o caso do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que sugeriu a criação de uma comissão especial para discutir o projeto.
Outro fator que pode atrasar a votação pode ser a Medida Provisória 672, que estabelece uma política de reajuste para o salário mínimo. Se for lida em plenário nesta quarta-feira, passa a trancar a pauta.
A MP é polêmica por ter recebido um dispositivo que estende a regra de reajuste do mínimo a todos os aposentados, o que pode atrapalhar o debate da medida.