Semana crítica para os negócios

Depois de encerrar a semana com menos pessimismo, o mercado espera que o dia de hoje (01/07) confirme essa tendência. Na sexta-feira, o dólar encerrou em baixa de 1,22%, a 2,82 reais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) por sua vez reverteu a trajetória de queda da semana e fechou em alta de 6,66%.

As fofocas deram uma folga , diz um analista de um banco paulista. Esse é um bom momento para que os fundamentos retomem sua posição de pontos de referência no lugar de especulações políticas , afirma ele.

Na semana passada iniciou-se uma especulação no mercado de que o Banco Central poderia cortar a taxa básica de juros antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 16 e 17 de julho. Isso porque a meta de inflação para 2003 e 2004 foi alterada para cima --, o que gerou uma correção de preços. Com preço mais alto, a possibilidade de cortar os juros aumenta.

Para hoje, a única divulgação de fundamento no Brasil será a do resultado da balança comercial na quarta semana de junho. Para os analistas do BBV Banco, o superávit deverá ser de 150 milhões de dólares.

Nos Estados Unidos, dois indicadores econômicos serão divulgados e terão efeito sobre as bolsas norte-americanas e, por conseqüência, brasileiras: o índice de gastos com construção civil em maio, com alta prevista de 0,2%, e o da Associação Nacional dos Gerentes de Compra (NAPM/ISM) do setor manufatureiro.