Economia

São Paulo mantém cesta básica mais cara entre capitais

Segundo o Dieese, Vitória foi a segunda capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 295,31


	Cidade de São Paulo
 (Germano Lüders/EXAME)

Cidade de São Paulo (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 13h30.

São Paulo - A cidade de São Paulo permaneceu em novembro no posto de capital com a cesta básica mais cara do Brasil. De acordo com levantamento nacional mensal realizado em 17 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital paulista liderou o ranking pela segunda vez consecutiva, mesmo com o preço médio do conjunto de produtos alimentícios essenciais apresentando no município queda de 3,94% ante outubro, para R$ 299,26.

Vitória foi a segunda capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 295,31. Na sequência, o ranking das dez cestas mais caras de novembro ainda contou, pela ordem de classificação, com Porto Alegre (R$ 286,83), Manaus (R$ 284,85), Florianópolis (R$ 283,68), Belo Horizonte (R$ 282,82), Rio de Janeiro (R$ 272,1), Curitiba (R$ 270,84), Belém (R$ 270,22) e Brasília (R$ 266,85).

Os menores valores médios de novembro foram observados em Aracaju (R$ 205,63), Salvador (R$ 220,49), João Pessoa (R$ 235,35) e Goiânia (R$ 237,92). Recife (R$ 248,05), Natal (R$ 246,43) e Fortaleza (R$ 244,55) ficaram no grupo intermediário do ranking.

Conforme o levantamento do Dieese, especificamente em São Paulo, que contou com a cesta mais cara de novembro, nove produtos apresentaram alta de preço no período: arroz agulhinha (4,88%), café em pó (3,73%), açúcar refinado (3,10%), leite integral (2,37%), farinha de trigo (1,59%), manteiga (1,49%), óleo de soja (1,44%), pão francês (0,75%) e carne bovina (0,30%). Os quatro itens que registraram queda foram: banana nanica (-1,48%), feijão (-1,62%), batata (-6,57%) e tomate (-31,64%).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaiseconomia-brasileiraSão Paulo capitalDieese

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado aumenta projeção do PIB em 2025, 2026 e 2027

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?