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São Paulo garantiu estabilidade da produção industrial

A alta produção em São Paulo em agosto foi determinante para a estabilidade da produção nacional

Indústria têxtil: entre os segmentos industriais, a maior contribuição de alta partiu de vestuário e acessórios, que subiu 7,2% (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 11h24.

Rio - A alta da produção industrial em São Paulo no mês de agosto, que subiu 0,6%, recuperando-se da forte queda de 4,1% verificada em julho, foi determinante para garantir a estabilidade da produção nacional no mesmo período.

Os dados integram a Pesquisa Mensal de Produção Física - Regional, apresentada nesta terça-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa mostrou um "equilíbrio" de taxas positivas e negativas nas 14 regiões analisadas, em agosto ante julho, de acordo com Rodrigo Lobo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE .

Entre os segmentos industriais, a maior contribuição de alta partiu de vestuário e acessórios, que subiu 7,2%, uma das responsáveis também pela alta em São Paulo. No Estado, também houve forte influência da produção de alimentos e automóveis.

Pelo viés negativo, a indústria farmacêutica, pelo segundo mês, puxou a queda na produção, recuando 5,6% em todo o País.

Entre os Estados que registraram alta na pesquisa, Paraná acumula alta de 5,6% nos últimos dois meses, puxada sobretudo pela produção de bens de capital, como máquinas agrícolas e caminhões, além da produção de automóveis. Goiás acumula alta de 2,8% no mesmo período, puxada pela indústria química e de medicamentos.


Já a forte retração na produção industrial na Bahia, de -8,6% em agosto ante julho, interrompeu uma série de cinco altas consecutivas no Estado e representou a maior queda desde abril de 2009, quando atingiu 11,6%.

"Houve um desligamento de energia que afetou a região. O setor de produtos químicos foi muito afetado, teve queda significativa de produção, o que resultou nessa queda excessiva", explicou Lobo.

À exceção do Ceará, em todos os Estados do Nordeste pesquisados houve queda na produção industrial em função do apagão. Apesar de também ter sido atingido pela interrupção de energia, o Ceará conseguiu manter a trajetória de alta na produção pelo terceiro mês.

"Setor de metalurgia foi atingido pela apagão, mas isso não foi suficiente para conter a alta puxada por setor calçadista e de couro", completou Lobo.

O Rio de Janeiro também apresentou forte queda (-4,2%), em base mensal, o que causou impacto no índice geral da produção nacional, em função da importância do seu parque industrial automotivo, segundo o pesquisador Rodrigo Lobo. O Estado fluminense acumula perdas de 4,5% nos últimos dois meses, "em função da paralisação de uma fabrica importante para reforma de ampliação do parque industrial", explicou.

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Rio - A alta da produção industrial em São Paulo no mês de agosto, que subiu 0,6%, recuperando-se da forte queda de 4,1% verificada em julho, foi determinante para garantir a estabilidade da produção nacional no mesmo período.

Os dados integram a Pesquisa Mensal de Produção Física - Regional, apresentada nesta terça-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa mostrou um "equilíbrio" de taxas positivas e negativas nas 14 regiões analisadas, em agosto ante julho, de acordo com Rodrigo Lobo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE .

Entre os segmentos industriais, a maior contribuição de alta partiu de vestuário e acessórios, que subiu 7,2%, uma das responsáveis também pela alta em São Paulo. No Estado, também houve forte influência da produção de alimentos e automóveis.

Pelo viés negativo, a indústria farmacêutica, pelo segundo mês, puxou a queda na produção, recuando 5,6% em todo o País.

Entre os Estados que registraram alta na pesquisa, Paraná acumula alta de 5,6% nos últimos dois meses, puxada sobretudo pela produção de bens de capital, como máquinas agrícolas e caminhões, além da produção de automóveis. Goiás acumula alta de 2,8% no mesmo período, puxada pela indústria química e de medicamentos.


Já a forte retração na produção industrial na Bahia, de -8,6% em agosto ante julho, interrompeu uma série de cinco altas consecutivas no Estado e representou a maior queda desde abril de 2009, quando atingiu 11,6%.

"Houve um desligamento de energia que afetou a região. O setor de produtos químicos foi muito afetado, teve queda significativa de produção, o que resultou nessa queda excessiva", explicou Lobo.

À exceção do Ceará, em todos os Estados do Nordeste pesquisados houve queda na produção industrial em função do apagão. Apesar de também ter sido atingido pela interrupção de energia, o Ceará conseguiu manter a trajetória de alta na produção pelo terceiro mês.

"Setor de metalurgia foi atingido pela apagão, mas isso não foi suficiente para conter a alta puxada por setor calçadista e de couro", completou Lobo.

O Rio de Janeiro também apresentou forte queda (-4,2%), em base mensal, o que causou impacto no índice geral da produção nacional, em função da importância do seu parque industrial automotivo, segundo o pesquisador Rodrigo Lobo. O Estado fluminense acumula perdas de 4,5% nos últimos dois meses, "em função da paralisação de uma fabrica importante para reforma de ampliação do parque industrial", explicou.

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