Aeroporto Santos Dummont: o ministro minimizou os investimentos recorrentes em melhorias no sistema de ar condicionado no terminal (Tânia Rêgo/ABr)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h52.
Rio - O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, anunciou nesta quinta-feira, 09, investimentos de R$ 58 milhões em obras no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Os recursos serão destinados à reforma e ampliação do pátio de aeronaves, das áreas de alimentação e também na melhoria do sistema de refrigeração do terminal.
Franco afirmou que a Infraero precisa "perseverar" na busca por soluções técnicas para o problema, classificado pelo ministro como um "suplício".
"No verão impomos quase que um suplício aos passageiros. Este projeto antigo, por força da natureza e do patrimônio arquitetônico, transforma a área numa verdadeira estufa", disse Franco em referência ao tombamento do terminal, que determina utilização de vidros e impede reformas estruturais no projeto. "Esse é o grande problema a resolver para oferecer aos passageiros um serviço adequado", completou.
Em rápida visita ao local, o ministro minimizou os investimentos recorrentes em melhorias no sistema de ar condicionado no terminal, que consumiram mais de R$ 2,5 milhões somente no último ano. "Temos que perseverar", disse Franco, durante a assinatura dos contratos. "A expectativa é que isto resolva, mas, se não resolver, vamos buscar soluções técnicas para que haja condições adequadas aos passageiros", completou.
A previsão é de que o novo sistema seja implantado em até 90 dias. As obras preveem investimentos em novos sistemas geradores de energia, substituição de lâmpadas e também das películas de proteção solar do terminal, ampliando em até 25% a capacidade de refrigeração do aeroporto.
Já as obras de ampliação física, com maior pátio de aeronaves e novas 12 lojas na área de alimentação no segundo pavimento, devem ser concluídas em até oito meses. Franco não detalhou se a ampliação do pátio permitirá novas operações de pouso e decolagem no terminal. Segundo o ministro, as mudanças trarão mais "segurança" ao terminal.