Economia

Salário médio no país tem alta de 1,33% em janeiro

Segundo dados do Caged, o salário de admissão foi de R$ 1,5 mil em janeiro deste ano, o equivalente a 93% do salário de desligamento (R$ 1,6 mil)

Salários: quem é contratado está ganhando menos do que quem é demitido (./Thinkstock)

Salários: quem é contratado está ganhando menos do que quem é demitido (./Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de março de 2018 às 14h40.

Brasília - O salário médio de admissão no mercado de trabalho formal registrou aumento real de 1,33% em janeiro de 2018 em relação a igual mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 2, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O avanço é observado em todas as atividades, à exceção da administração pública.

Apesar do ganho acima da inflação nas contratações, o salário de admissão ficou abaixo da remuneração dos trabalhadores que foram demitidos no primeiro mês de 2018.

Na média do País, o salário de admissão foi de R$ 1.535,51 em janeiro deste ano, o equivalente a 93,23% do salário de desligamento (R$ 1.636,41) no mesmo mês.

Na prática, isso significa que quem é contratado está ganhando menos do que quem é demitido.

Esse quadro foi ainda mais acentuado na indústria de transformação, que liderou as admissões com carteira assinada em janeiro e registrou um salário de admissão equivalente a 86,5% do salário de desligamento.

Estados

Cinco Estados foram na direção contrária do resultado nacional e observaram queda real no salário de admissão em janeiro de 2018 em relação a igual mês do ano passado. Entre eles está o Rio de Janeiro, que teve queda de 1,41% nos salários de contratação, já descontado o efeito de preços.

O Rio, que vive uma crise na segurança pública e tem a área sob intervenção federal, foi o que mais fechou postos de trabalho com carteira: quase 10 mil.

Acompanhe tudo sobre:Cagedeconomia-brasileiraSalários

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump