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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h23.
A produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas poderá alcançar 99,300 milhões de toneladas, resultado 0,77% maior ao total obtido na safra do ano passado (98,544 milhões de toneladas). Os dados são da estimativa do mês de junho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizado pelo IBGE para os seguintes produtos: algodão em caroço, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, sorgo e trigo.
Em termos absolutos, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída pelas grandes regiões: Sul, 44,526 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 31,144 milhões de toneladas; Sudeste, 14,404 milhões de toneladas; Nordeste, 7,003 milhões de toneladas e Norte, 2,223 milhões de toneladas. Em relação à safra passada, houve queda apenas na região Sul (-9,87%). As demais registraram crescimento. Na região Norte, houve expansão de 7,40%, na Nordeste, 24,91%, Sudeste 13,41% e Centro-Oeste, 8,27%.
A pesquisa de junho destacou, na comparação com o mês anterior, as variações nas estimativas de produção do feijão em grão 3ª safra (2,10%) e trigo em grão (6,26%).
Com os produtos cultivados na 1ª safra já colhidos, o enfoque, no momento, é para os produtos de inverno (trigo, aveia, cevada e centeio) e os de 2ª e 3ª safras, com mais ênfase para o milho e o feijão.
Em relação à cultura do trigo, o crescimento, em junho, se deve ao desempenho positivo apresentado por todos os estados produtores, cujas condições climáticas atuais estão favoráveis. Para a safra de 2002, em nível nacional, é aguardada uma produção de 4,275 milhões de toneladas do grão, 31% maior do que a safra do ano passado. Mesmo assim, nossa produção ainda se acha bem distante do consumo, que se situa em torno de 10 milhões de toneladas.
Os resultados da Pesquisa de Estoques referente ao segundo semestre de 2001 indicam que a rede armazenadora de produtos agrícolas, em operação no País, apresentou uma ligeira queda de 0,61% no número de estabelecimentos ativos comparativamente aos existentes em 31 de dezembro de 2000.
No final do segundo semestre de 2001, esta rede contava com cerca de 8.703 estabelecimentos ativos, dos quais 43,6% encontravam-se na região Sul, 26,5% na região Sudeste, 16,9% na Centro-Oeste, 9,9% na Nordeste, e apenas 3,2% na região Norte.