S&P rebaixa novamente nota do Brasil, de BB+ para BB
Nota continua em perspectiva negativa e probabilidade de novo rebaixamento é maior do que 1 em 3; anúncio faz Ibovespa reduzir ganhos
João Pedro Caleiro
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 16h37.
São Paulo - A Standard & Poor's rebaixou hoje o rating em moeda estrangeira de longo prazo do Brasil de “BB+” para “BB”.
A nota continua em perspectiva negativa, o que significa uma "probabilidade maior que 1 em 3" de um novo rebaixamento, diz o comunicado.
A agência afirma que a correção de rumos da política fiscal e o ajuste continuam prejudicados pelo clima político e devem demorar mais do que o previsto, o que piora o perfil da dívida brasileira.
A previsão é que a média do déficit público seja de 6% entre 2016 e 2018, com a dívida pública atingindo 60% do PIB no final do período.
A agência também nota que a perspectiva de aprovar medidas necessárias e reformas (como a da Previdência) é problemática seja qual for o resultado do processo de impeachment.
A S&P foi a primeira a dar o grau de investimento para o Brasil (em abril de 2008) e a primeira a retirar (em setembro do ano passado).
Como a agência Fitch também rebaixou o Brasil em dezembro, apenas a Moody's mantém o Brasil como grau de investimento, ainda que a nota esteja em revisão para um possível corte.
Repercussão
O anúncio de hoje da S&P fez as ações do Ibovespa reduzirem os ganhos e tirou o índice das máximas de mais cedo, quando foi ajudado pela ampliação dos ganhos em Wall Street e dos preços de commodities, particularmente o petróleo.
Às 16:46, o Ibovespa subia 1,54%o, a 41.579,09 pontos. Na máxima, pouco antes do anúncio da S&P, o índice de referência do mercado acionário brasileiro chegou a subir 3,6%.
São Paulo - A Standard & Poor's rebaixou hoje o rating em moeda estrangeira de longo prazo do Brasil de “BB+” para “BB”.
A nota continua em perspectiva negativa, o que significa uma "probabilidade maior que 1 em 3" de um novo rebaixamento, diz o comunicado.
A agência afirma que a correção de rumos da política fiscal e o ajuste continuam prejudicados pelo clima político e devem demorar mais do que o previsto, o que piora o perfil da dívida brasileira.
A previsão é que a média do déficit público seja de 6% entre 2016 e 2018, com a dívida pública atingindo 60% do PIB no final do período.
A agência também nota que a perspectiva de aprovar medidas necessárias e reformas (como a da Previdência) é problemática seja qual for o resultado do processo de impeachment.
A S&P foi a primeira a dar o grau de investimento para o Brasil (em abril de 2008) e a primeira a retirar (em setembro do ano passado).
Como a agência Fitch também rebaixou o Brasil em dezembro, apenas a Moody's mantém o Brasil como grau de investimento, ainda que a nota esteja em revisão para um possível corte.
Repercussão
O anúncio de hoje da S&P fez as ações do Ibovespa reduzirem os ganhos e tirou o índice das máximas de mais cedo, quando foi ajudado pela ampliação dos ganhos em Wall Street e dos preços de commodities, particularmente o petróleo.
Às 16:46, o Ibovespa subia 1,54%o, a 41.579,09 pontos. Na máxima, pouco antes do anúncio da S&P, o índice de referência do mercado acionário brasileiro chegou a subir 3,6%.