Ritmo fraco da economia pode reduzir endividamento, diz CNC
A trajetória de redução do endividamento das famílias deve continuar em 2015, mas não por razões virtuosas
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 17h45.
Rio - A trajetória de redução do endividamento das famílias deve continuar em 2015, mas não por razões virtuosas.
O ritmo fraco da economia seguirá alimentando a cautela dos consumidores, diante do crédito mais caro e da renda crescendo menos, avalia o economista Bruno Fernandes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
"No começo do ano que vem, o endividamento pode ter leve alta, diante dos compromissos com impostos. Mas a trajetória (de queda) não vai mudar, pois os fatores que impactaram o endividamento este ano tendem a se manter", disse Fernandes.
"A economia mais fraca bate no mercado de trabalho e na renda. Com o consumo mais devagar ao longo de 2015, o endividamento tende a cair."
A CNC anunciou nesta segunda-feira, 22, que 59,3% das famílias tinham dívidas ou contas em dezembro deste ano, índice bem abaixo do registrado em igual período de 2013 (62,2%).
Por outro lado, a fatia da renda comprometida com esses pagamentos ficou maior, enquanto o prazo está mais curto.
"Pode acontecer também de a inadimplência ter uma alta marginal. Mas não será uma explosão, pois temos um perfil diferente de dívida, com crédito habitacional e consignado. Em anos anteriores, a inadimplência era alimentada, por exemplo, pelo financiamento de veículos", afirmou o economista.
Para o próximo ano, a entidade aguarda expansão de 3,6% nas vendas do varejo restrito (sem veículos e materiais de construção), após alta de 3,1% estimada para 2014.
Rio - A trajetória de redução do endividamento das famílias deve continuar em 2015, mas não por razões virtuosas.
O ritmo fraco da economia seguirá alimentando a cautela dos consumidores, diante do crédito mais caro e da renda crescendo menos, avalia o economista Bruno Fernandes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
"No começo do ano que vem, o endividamento pode ter leve alta, diante dos compromissos com impostos. Mas a trajetória (de queda) não vai mudar, pois os fatores que impactaram o endividamento este ano tendem a se manter", disse Fernandes.
"A economia mais fraca bate no mercado de trabalho e na renda. Com o consumo mais devagar ao longo de 2015, o endividamento tende a cair."
A CNC anunciou nesta segunda-feira, 22, que 59,3% das famílias tinham dívidas ou contas em dezembro deste ano, índice bem abaixo do registrado em igual período de 2013 (62,2%).
Por outro lado, a fatia da renda comprometida com esses pagamentos ficou maior, enquanto o prazo está mais curto.
"Pode acontecer também de a inadimplência ter uma alta marginal. Mas não será uma explosão, pois temos um perfil diferente de dívida, com crédito habitacional e consignado. Em anos anteriores, a inadimplência era alimentada, por exemplo, pelo financiamento de veículos", afirmou o economista.
Para o próximo ano, a entidade aguarda expansão de 3,6% nas vendas do varejo restrito (sem veículos e materiais de construção), após alta de 3,1% estimada para 2014.