Analistas se dividem sobre quando a economia vai melhorar
Alguns analistas avaliam governo interino com otimismo, mas outros não enxergam elementos para recuperação econômica
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2016 às 11h38.
São Paulo - As medidas colocadas em curso pela nova equipe econômica, que está prestes a completar um mês no comando, ainda não foram capazes de unificar a opinião de economistas em torno da recuperação da economia brasileira .
Há quem veja os primeiros sinais dados pelo governo do presidente em exercício Michel Temer com otimismo e há quem ainda não enxergue elementos para uma retomada rápida.
A pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e coordenadora do boletim que traz as principais projeções da entidade, Silvia Matos, está nesse segundo grupo.
Segundo ela, a retração do Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2016 será de 3,5%, e pensar em recuperação consistente em 2017 é difícil.
A economista prevê para o próximo ano um avanço tímido, de 0,5%. "Depois da mudança no governo, e até antes, diante da probabilidade de mudança de governo, a gente teve queda de risco país e uma valorização cambial (queda do dólar)", afirma.
"São os primeiros sinais favoráveis de uma economia começando a querer se reerguer. Agora, é importante tomar fôlego."
Para que isso aconteça, o governo precisa conseguir aprovar projetos importantes no Congresso, como a PEC que impõe um limite para os gastos públicos. Ainda assim, diz Silvia, há eventos econômicos que dificultam uma retomada maior.
Com um olhar mais otimista, o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, melhorou suas projeções para a economia brasileira.
Ele estima um crescimento de 2% para o ano que vem - isso, se Dilma Rousseff não voltar ao governo e se a Operação Lava Jato não respingar no presidente Temer.
"Podemos chegar ao final de 2016, no quarto trimestre, com números começando a ficar positivos, apesar de eu acreditar que essa mudança é mais para o começo de 2017", afirma. "Mas os números vão começar a ficar azuis provavelmente no quarto trimestre."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - As medidas colocadas em curso pela nova equipe econômica, que está prestes a completar um mês no comando, ainda não foram capazes de unificar a opinião de economistas em torno da recuperação da economia brasileira .
Há quem veja os primeiros sinais dados pelo governo do presidente em exercício Michel Temer com otimismo e há quem ainda não enxergue elementos para uma retomada rápida.
A pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e coordenadora do boletim que traz as principais projeções da entidade, Silvia Matos, está nesse segundo grupo.
Segundo ela, a retração do Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2016 será de 3,5%, e pensar em recuperação consistente em 2017 é difícil.
A economista prevê para o próximo ano um avanço tímido, de 0,5%. "Depois da mudança no governo, e até antes, diante da probabilidade de mudança de governo, a gente teve queda de risco país e uma valorização cambial (queda do dólar)", afirma.
"São os primeiros sinais favoráveis de uma economia começando a querer se reerguer. Agora, é importante tomar fôlego."
Para que isso aconteça, o governo precisa conseguir aprovar projetos importantes no Congresso, como a PEC que impõe um limite para os gastos públicos. Ainda assim, diz Silvia, há eventos econômicos que dificultam uma retomada maior.
Com um olhar mais otimista, o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, melhorou suas projeções para a economia brasileira.
Ele estima um crescimento de 2% para o ano que vem - isso, se Dilma Rousseff não voltar ao governo e se a Operação Lava Jato não respingar no presidente Temer.
"Podemos chegar ao final de 2016, no quarto trimestre, com números começando a ficar positivos, apesar de eu acreditar que essa mudança é mais para o começo de 2017", afirma. "Mas os números vão começar a ficar azuis provavelmente no quarto trimestre."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.