Economia

Rio anuncia ajuste fiscal de R$ 4 bilhões em 2015

O governador Luiz Fernando Pezão informou que pretende reduzir gastos de R$ 1,5 bilhão com cortes nas secretarias e revisão de contratos


	Pezão: o governo estadual pretende receber R$ 2,5 bilhões da dívida ativa do Estado
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pezão: o governo estadual pretende receber R$ 2,5 bilhões da dívida ativa do Estado (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 13h59.

Rio - O ajuste fiscal do Estado do Rio será de R$ 4 bilhões em 2015. Na solenidade de posse dos secretários estaduais do Rio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) informou que pretende reduzir gastos de R$ 1,5 bilhão com cortes nas secretarias e revisão de contratos com fornecedores.

Além disso, o governo estadual pretende receber R$ 2,5 bilhões da dívida ativa do Estado. Pezão disse que vai negociar com as principais empresas devedoras para chegar a essa cifra. Os detalhes dos cortes que caberão a cada secretaria serão divulgados amanhã. terça-feira (6), pelo governo do Estado.

Pezão disse que cada secretário decidirá onde cortar, inclusive nas gratificações por encargos especiais dos servidores. Segundo o governador, também possíveis demissões de funcionários comissionados serão decididas em cada secretaria.

Em discurso no Palácio Guanabara, sede do governo, Pezão prometeu não aumentar impostos e pediu entrosamento entre os secretários.

"Não tem vaidade neste governo, não tem supersecretário. Quero todos jogando no mesmo time. Não vou aumentar carga tributária, criar novos impostos. Se puder, diminuo. Este País vai avançar quando reduzir carga tributária. Ninguém suporta mais aumento de nada", discursou.

O governador deu outro recado aos subordinados. "Está proibido gastar o que não tem. Vamos gastar o que arrecadarmos. Não tem pirotecnia", disse.

Apesar do corte de gastos, Pezão prometeu manter investimentos em grandes obras como a extensão do Metrô na Barra da Tijuca e a Linha 3 do Metrô, entre Niterói e São Gonçalo, em parceria com o governo federal.

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