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Revisão do PIB de 2012 não confirma previsão de Dilma

Crescimento da economia em 2012 foi de 1% - acima dos 0,9% divulgados anteriormente, mas abaixo dos 1,5% antecipados pela presidente

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	A presidente Dilma Rousseff foi criticada por antecipar os números
 (Antonio Cruz/ABr)

A presidente Dilma Rousseff foi criticada por antecipar os números (Antonio Cruz/ABr)

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João Pedro Caleiro

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às, 10h03.

São Paulo - Na semana passada, a presidente Dilma surpreendeu ao declarar em entrevista ao El País que a expansão do PIB brasileiro em 2012 havia sido revisada de 0,9% para 1,5%.

Na época, o IBGE não confirmou nem desmentiu o dado e apontou a data prevista para divulgação dos resultados das Contas Trimestrais da economia brasileira.

Hoje, o órgão anunciou que o crescimento de 2012 de fato foi revisado, mas de 0,9% para 1%.

A expansão do PIB no segundo trimestre, que surpreendeu analistas, também sofreu revisão, de 1,5% para 1,8%.

No entanto, o IBGE está fazendo uma mudança na metodologia que incorpora novas pesquisas e mexe com o cálculo. Com isso, as revisões definitivas devem ficar só para o final de 2014 ou início de 2015.

Repercussão

A atitude de Dilma de antecipar os números foi duramente criticada. O blog Beyond Brics, do jornal britânico Financial Times, disse que "com a credibilidade de seu time econômico sob crescente escrutínio em relação a balanços fiscais, Dilma poderia ter escolhido uma forma mais convencional para anunciar uma revisão de PIB tão significativa".

Hoje, um post no mesmo blog sobre os últimos números do PIB destaca o aumento do consumo das famílias e governo ("o tipo errado de crescimento, neste momento") e a queda do investimento ("o tipo errado de queda, em qualquer momento").

Trimestre

Os 2,5% citados ontem por Mantega também não aparecem em nenhum dos números do trimestre.

No acumulado dos 12 meses que terminaram no terceiro trimestre em relação aos 12 meses anteriores, o crescimento da economia brasileira foi de 2,3%. Já o resultado acumulado no ano até setembro é de 2,4%. 

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