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Rendimento das mulheres aumenta mais que o dos homens

Porém, no ano passado, o rendimento médio das mulheres se manteve inferior ao dos homens

Segundo economistas, o aumento do rendimento médio real por hora, no caso das mulheres, refletiu a elevação no comércio e nos serviços domésticos (Yanik Chauvin/Dreamstime.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 12h28.

São Paulo - Em 2011, o rendimento médio real das mulheres ocupadas na região metropolitana de São Paulo aumentou mais do que o dos homens, segundo pesquisa divulgada hoje (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No ano passado, o rendimento médio das mulheres chegou a R$ 1.221 e o dos homens a R$ 1.796. De acordo com o estudo, na análise do rendimento médio real por hora (homens têm jornada semanal média de 44 horas e as mulheres de 39 horas), as trabalhadoras apresentaram maior percentual de aumento.

Para as mulheres, esse valor era R$ 7,32, em 2011, 2,4% superior ao registrado no ano anterior. Já entre os homens, o valor equivalia a R$ 9,54, ligeiramente maior (0,4%) do que em 2010. Essa diferença no ritmo de crescimento dos rendimentos recebidos por mulheres e homens aproximou os respectivos valores. Em 2010, o valor médio por hora das trabalhadoras correspondia a 75,2% do recebido pelos trabalhadores e, em 2011, esse porcentual subiu para 76,7%.

Segundo os economistas das duas entidades, o aumento do rendimento médio real por hora, no caso das mulheres, refletiu a elevação no comércio e nos serviços domésticos, possivelmente influenciados pelos reajustes do salário mínimo e dos pisos regionais. Nos serviços, houve redução e, na indústria, verificou-se relativa estabilidade dos rendimentos por hora recebidos pelas mulheres. Para os homens, houve crescimento apenas no rendimento pago na indústria.

Na indústria, o rendimento médio por hora das mulheres, que em 2010 correspondia a 70,4% do masculino, passou a equivaler a 69,1%, em 2011. No comércio, essa relação aumentou de 77,9% para 81,4% e, nos serviços, diminuiu de 82,6% para 81,1%, no mesmo período.

Por posição na ocupação, o rendimento médio real por hora das mulheres aumentou de forma generalizada, exceto para as assalariadas no setor público (redução de 4,8%). Entre as assalariadas do setor privado com Carteira de Trabalho assinada houve aumento de 2,5% e, para aquelas sem carteira, acréscimo de 7,3%. O rendimento por hora das trabalhadoras autônomas pouco se elevou (0,9%). Entre os homens, o salário médio por hora cresceu entre os ocupados no setor público e no setor privado com carteira assinada, mas diminuiu entre os sem carteira. Os rendimentos dos autônomos também aumentaram.

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São Paulo - Em 2011, o rendimento médio real das mulheres ocupadas na região metropolitana de São Paulo aumentou mais do que o dos homens, segundo pesquisa divulgada hoje (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No ano passado, o rendimento médio das mulheres chegou a R$ 1.221 e o dos homens a R$ 1.796. De acordo com o estudo, na análise do rendimento médio real por hora (homens têm jornada semanal média de 44 horas e as mulheres de 39 horas), as trabalhadoras apresentaram maior percentual de aumento.

Para as mulheres, esse valor era R$ 7,32, em 2011, 2,4% superior ao registrado no ano anterior. Já entre os homens, o valor equivalia a R$ 9,54, ligeiramente maior (0,4%) do que em 2010. Essa diferença no ritmo de crescimento dos rendimentos recebidos por mulheres e homens aproximou os respectivos valores. Em 2010, o valor médio por hora das trabalhadoras correspondia a 75,2% do recebido pelos trabalhadores e, em 2011, esse porcentual subiu para 76,7%.

Segundo os economistas das duas entidades, o aumento do rendimento médio real por hora, no caso das mulheres, refletiu a elevação no comércio e nos serviços domésticos, possivelmente influenciados pelos reajustes do salário mínimo e dos pisos regionais. Nos serviços, houve redução e, na indústria, verificou-se relativa estabilidade dos rendimentos por hora recebidos pelas mulheres. Para os homens, houve crescimento apenas no rendimento pago na indústria.

Na indústria, o rendimento médio por hora das mulheres, que em 2010 correspondia a 70,4% do masculino, passou a equivaler a 69,1%, em 2011. No comércio, essa relação aumentou de 77,9% para 81,4% e, nos serviços, diminuiu de 82,6% para 81,1%, no mesmo período.

Por posição na ocupação, o rendimento médio real por hora das mulheres aumentou de forma generalizada, exceto para as assalariadas no setor público (redução de 4,8%). Entre as assalariadas do setor privado com Carteira de Trabalho assinada houve aumento de 2,5% e, para aquelas sem carteira, acréscimo de 7,3%. O rendimento por hora das trabalhadoras autônomas pouco se elevou (0,9%). Entre os homens, o salário médio por hora cresceu entre os ocupados no setor público e no setor privado com carteira assinada, mas diminuiu entre os sem carteira. Os rendimentos dos autônomos também aumentaram.

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