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Relatório Prisma aponta rombo primário menor em 2018 e 2019

De acordo com os dados, a expectativa para o déficit primário deste ano diminuiu a 139,132 bilhões de reais, contra 149,186 bilhões de reais anteriormente

Prisma Fiscal: economistas melhoraram a projeção para o déficit primário do governo central (Thinkstock Photos/Reprodução)
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Reuters

Publicado em 15 de março de 2018 às 10h57.

São Paulo - Economistas melhoraram a projeção para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2018 e também para 2019, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda .

De acordo com a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a expectativa para o déficit primário deste ano diminuiu a 139,132 bilhões de reais, contra 149,186 bilhões de reais anteriormente.

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Com isso, permaneceu dentro da meta estabelecida pelo governo, que é de um saldo negativo em 159 bilhões de reais.

Em um bom início de ano, o governo ganhou mais argumentos para reiterar a viabilidade do cumprimento da meta para 2018, com a melhor arrecadação para janeiro desde 2014 e o melhor resultado histórico do governo central no mesmo período.

Contudo, os bons resultados ainda foram influenciados por receitas extraordinárias, como o Refis. Por isso, ainda é necessária a aprovação no Congresso Nacional de importantes medidas para fazer frente ao desafio, como a reoneração da folha de pagamento e a privatização da Eletrobras.

Para 2019, a estimativa passou a ser de um déficit primário de 111,892 bilhões de reais, ante 119 bilhões de reais no levantamento anterior e indicação do governo de um rombo de 139 bilhões de reais, que será, se confirmado, o sexto dado consecutivo no vermelho do país.

Para a trajetória da dívida bruta, a conta também diminuiu para este ano e o próximo. Agora, a perspectiva é de que chegue a 75 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, contra patamar de 75,50 por cento visto no mês passado. Para 2019, o cálculo melhorou a 76,95 por cento do PIB, ante 77,20 por cento anteriormente.

 

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