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Relação etanol/gasolina tem maior nível desde dez/2011

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina

O coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, disse que o aumento da relação entre os combustíveis tem ligação com a entressafra da cana-de-açúcar (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 17h56.

São Paulo - A relação entre o valor médio do etanol e o preço médio da gasolina alcançou o nível médio de 71,27% no fim de março na cidade de São Paulo, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O número apurado no mês passado superou os 69,82% em fevereiro e atingiu o maior nível mensal desde dezembro de 2011, quando a relação foi de 71,86%.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

Em entrevista à Agência Estado para comentar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de março, o coordenador do indicador, Rafael Costa Lima, disse que o aumento da relação entre os combustíveis tem ligação com a entressafra da cana-de-açúcar.

"E olha que isso está acontecendo depois de um aumento da gasolina", comentou, ressaltando que, sem o reajuste do derivado do petróleo, a relação poderia ter atingido um nível ainda maior.

No IPC da Fipe, o valor médio do etanol apresentou variação positiva de 4,50% em março, bem maior do que a de 2,70% de fevereiro. O preço médio da gasolina, por sua vez, mostrou alta modesta, de 0,12%, nos postos da cidade, ante elevação bem maior, de 4,01%, em fevereiro.

No mesmo período, a taxa geral do IPC da Fipe passou de 0,22%, no segundo mês de 2013, para uma deflação de 0,17% em março.

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São Paulo - A relação entre o valor médio do etanol e o preço médio da gasolina alcançou o nível médio de 71,27% no fim de março na cidade de São Paulo, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O número apurado no mês passado superou os 69,82% em fevereiro e atingiu o maior nível mensal desde dezembro de 2011, quando a relação foi de 71,86%.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

Em entrevista à Agência Estado para comentar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de março, o coordenador do indicador, Rafael Costa Lima, disse que o aumento da relação entre os combustíveis tem ligação com a entressafra da cana-de-açúcar.

"E olha que isso está acontecendo depois de um aumento da gasolina", comentou, ressaltando que, sem o reajuste do derivado do petróleo, a relação poderia ter atingido um nível ainda maior.

No IPC da Fipe, o valor médio do etanol apresentou variação positiva de 4,50% em março, bem maior do que a de 2,70% de fevereiro. O preço médio da gasolina, por sua vez, mostrou alta modesta, de 0,12%, nos postos da cidade, ante elevação bem maior, de 4,01%, em fevereiro.

No mesmo período, a taxa geral do IPC da Fipe passou de 0,22%, no segundo mês de 2013, para uma deflação de 0,17% em março.

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