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Relação de etanol e gasolina é a menor desde 2010

O patamar é o mais baixo para o período desde 2010, quando ficou em 57,43%. Na semana passada, a relação havia sido de 61,68%

Carro abastece com gasolina: para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 15h18.

São Paulo - A relação entre o preço do etanol e o da gasolina na segunda semana de agosto atingiu 60,79%, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ).

O patamar é o mais baixo para o período desde 2010, quando ficou em 57,43%. Na semana passada, a relação havia sido de 61,68% e na segunda semana de agosto de 2014, de 65,37%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Segundo o economista André Chagas, que coordena o IPC-Fipe, os preços do etanol recuam em ritmo muito mais forte do que os da gasolina, resultando uma relação cada vez mais favorável para o uso do derivado de cana.

"Mesmo porque o preço da gasolina só está caindo por causa do etanol, em razão da mistura", destacou. Na segunda quadrissemana do mês, o etanol teve deflação de 1,42% e a gasolina, de 0,53%.

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O patamar é o mais baixo para o período desde 2010, quando ficou em 57,43%. Na semana passada, a relação havia sido de 61,68% e na segunda semana de agosto de 2014, de 65,37%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Segundo o economista André Chagas, que coordena o IPC-Fipe, os preços do etanol recuam em ritmo muito mais forte do que os da gasolina, resultando uma relação cada vez mais favorável para o uso do derivado de cana.

"Mesmo porque o preço da gasolina só está caindo por causa do etanol, em razão da mistura", destacou. Na segunda quadrissemana do mês, o etanol teve deflação de 1,42% e a gasolina, de 0,53%.

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