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Reforma energética afetará investimentos, diz Arcelormittal

Proposta de reforma do setor de energia da Alemanha pode levar as empresas a reduzirem investimentos diante de maior dificuldade para se obter lucro

ArcelorMittal: reforma implicaria em 30 milhões de euros de custos operacionais por ano nas quatro usinas da ArcelorMittal, que empregam cerca de 8 mil pessoas e deram prejuízo em 2012 (Lionel Bonaventure/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 09h08.

Frankfurt/Düsseldorf - A ArcelorMittal , maior grupo siderúrgico do mundo, alertou que a proposta de reforma do setor de energia da Alemanha pode levar as empresas a reduzirem investimentos diante de maior dificuldade para se obter lucro na maior economia da Europa.

Na semana passada, o governo alemão aprovou um plano do ministro de Economia, Sigmar Gabriel, para reformar a maneira pela qual a Alemanha apoia a produção de energia renovável, incluindo exigências para que auto-produtores de eletricidade comecem a pagar encargos.

"Ninguém está dizendo que vamos começar a fechar unidades amanhã", disse Frank Schulz, chefe dos negócios da ArcelorMittal na Alemanha, à Reuters. "Mas se as ameaças se tornarem mais concretas agora, empresas elevarão a cautela sobre investimentos." Schulz disse que a reforma implicaria em 30 milhões de euros (40,7 milhões de dólares) de custos operacionais por ano nas quatro usinas da ArcelorMittal, que empregam cerca de 8 mil pessoas e deram prejuízo em 2012.

"Os planos de Gabriel têm que mudar", disse Schulz, ecoando as críticas de outras empresas industriais operando na Alemanha, como a siderúrgica ThyssenKrupp e a gigante de produtos químicos Basf.

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"Ninguém está dizendo que vamos começar a fechar unidades amanhã", disse Frank Schulz, chefe dos negócios da ArcelorMittal na Alemanha, à Reuters. "Mas se as ameaças se tornarem mais concretas agora, empresas elevarão a cautela sobre investimentos." Schulz disse que a reforma implicaria em 30 milhões de euros (40,7 milhões de dólares) de custos operacionais por ano nas quatro usinas da ArcelorMittal, que empregam cerca de 8 mil pessoas e deram prejuízo em 2012.

"Os planos de Gabriel têm que mudar", disse Schulz, ecoando as críticas de outras empresas industriais operando na Alemanha, como a siderúrgica ThyssenKrupp e a gigante de produtos químicos Basf.

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