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Redução de compras pode acontecer em dezembro, diz Evans

O Fed pode não começar a retirar sua política de estímulos por alguns meses porque a recente paralisação do governo dos EUA deixou o quadro econômico incerto

Um americano cobre a boca com uma nota de um dólar durante um protesto contra a paralisação dos serviços do governo federal, em frente ao Capitólio, em Washington (JEWEL SAMAD/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 11h55.

São Paulo - O Federal Reserve, o banco central dos EUA , pode não começar a retirar sua política de estímulos por alguns meses porque a recente paralisação parcial do governo norte-americano, encerrada na semana passada, deixou o quadro econômico incerto, afirmou o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, em entrevista à emissora de TV CNBC.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed fará reuniões de política monetária na semana que vem e em dezembro para decidir sobre suas compras de bônus, em US$ 85 bilhões por mês.

Para Evans, que tem direito a voto nos encontros do Fomc, é improvável que a redução dos estímulos tenha início neste mês, mas é possível que o processo comece em dezembro. Ele ponderou, no entanto, que as chances de um novo impasse fiscal dificultam uma eventual redução no último mês do ano.

"Acho que precisamos de alguns relatórios bons de emprego e sinais de crescimento maior, de crescimento do PIB", afirmou Evans. "Provavelmente, serão necessários alguns meses para resolver isso."

Muitos indicadores deixaram de ser publicados desde setembro, quando o Fed surpreendeu a maioria dos analistas e decidiu manter sua política inalterada, por causa da paralisação do governo.

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O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed fará reuniões de política monetária na semana que vem e em dezembro para decidir sobre suas compras de bônus, em US$ 85 bilhões por mês.

Para Evans, que tem direito a voto nos encontros do Fomc, é improvável que a redução dos estímulos tenha início neste mês, mas é possível que o processo comece em dezembro. Ele ponderou, no entanto, que as chances de um novo impasse fiscal dificultam uma eventual redução no último mês do ano.

"Acho que precisamos de alguns relatórios bons de emprego e sinais de crescimento maior, de crescimento do PIB", afirmou Evans. "Provavelmente, serão necessários alguns meses para resolver isso."

Muitos indicadores deixaram de ser publicados desde setembro, quando o Fed surpreendeu a maioria dos analistas e decidiu manter sua política inalterada, por causa da paralisação do governo.

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