Economia

Recuperação de crédito cai 2,3% em agosto em 12 meses

Já no acumulado do ano, de janeiro a agosto, houve queda de 1,9% na recuperação de crédito

Dívidas: resultado foi apontado pelo indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC (OcusFocus/Thinkstock)

Dívidas: resultado foi apontado pelo indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC (OcusFocus/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 13h50.

São Paulo - Houve queda de 2,3% no número de pessoas que honrou dívidas em atraso e saiu dos registros de inadimplência, na variação acumulada em 12 meses encerrados em agosto (setembro de 2016 a agosto de 2017) ante período equivalente do ano anterior, aponta o indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC. Já no acumulado do ano, de janeiro a agosto, houve queda de 1,9% na recuperação de crédito.

Em relação ao mês anterior, julho, a Boa Vista verificou alta de 4,5% em agosto na série dessazonalizada. Já na comparação com agosto de 2016, foi apurada queda de 5,2%.

"A média brasileira de recuperação de crédito aprofundou a tendência de queda, quando observados os dados acumulados em 12 meses. Ainda assim, o quadro de inadimplência na economia mantém-se com poucas alterações, uma vez que o crescimento do fluxo de registros de consumidores inadimplentes nos últimos meses também permanece em níveis próximos da estabilidade", explica a Boa Vista em nota.

Na comparação do acumulado em 12 meses por região, apenas a região Sul apresentou alta na recuperação de crédito, com 4,9%. No Sudeste, houve queda de 0,9%; Centro-Oeste e Nordeste registraram queda de 6,7%; e no Norte foi verificado recuo de 10,9%.

Acompanhe tudo sobre:Boa Vista SCPCCréditoDívidasDívidas pessoaisInadimplênciaSCPC

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump