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Recondução de conselheiros traz alívio ao Cade

São Paulo - A recondução ontem à noite pelo Senado de dois membros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para mais dois anos de mandato trouxe alívio aos membros do órgão antitruste em relação à continuidade dos processos que estão em análise. "Apesar da demora, a recondução se deu no prazo e vamos continuar […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A recondução ontem à noite pelo Senado de dois membros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para mais dois anos de mandato trouxe alívio aos membros do órgão antitruste em relação à continuidade dos processos que estão em análise. "Apesar da demora, a recondução se deu no prazo e vamos continuar os julgamentos sem interrupção ou prejuízos", comentou o presidente do Cade, Arthur Badin, momentos antes do início da sessão de hoje.

O plenário do Senado aprovou na noite de ontem a recondução dos conselheiros Olavo Chinaglia e Vinícius de Carvalho. No fim de junho, os senadores aprovaram a recondução do conselheiro Carlos Ragazzo, mas a votação das mensagens referentes aos mandatos dos outros dois conselheiros ficou para depois do recesso. Ontem seria o último dia de trabalho formal do conselheiro Carvalho. "Foi no último segundo do segundo tempo", comentou Badin.

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Estão sob a condução de Carvalho atos de concentração importantes para os negócios brasileiros, como a união de Ponto Frio e Pão de Açúcar, Pão de Açúcar e Casas Bahia e Oi e Brasil Telecom. "Vencidas as etapas burocráticas, o barco continua no mesmo ritmo", disse o presidente do Cade. Após a aprovação pelo plenário do Senado, é preciso a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a publicação da recondução no Diário Oficial da União. A expectativa de Badin é de que até o fim da semana todo esse processo já tenha terminado.

Por conta dos trâmites, o conselheiro Carvalho não está presente na sessão de hoje do Cade. Os processos que estão sob sua relatoria também não foram indicados na pauta, mas o presidente do conselho distribuiu os próximos processos a serem julgados contando com o trabalho de Carvalho.

Além dele, também estava na corda bamba o conselheiro Olavo Chinaglia, que tem concentrado esforços na realização de um acordo com as empresas do setor de suco de laranja, investigadas por formação de cartel. A situação de Chinaglia era um pouco mais confortável porque seu mandato expirava apenas no dia 11. Antes do recesso, o Congresso aprovou apenas a recondução do conselheiro Carlos Ragazzo, que ficará por mais dois anos no Cade. Seu mandato também terminaria no dia 11.

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