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Recessão no Brasil afeta apetite por uísque escocês

As exportações de uísque escocês continuaram em queda nos 6 primeiros meses do ano com a crise econômica do Brasil e os altos impostos de importação da Índia

Copo de uísque: volume caiu cerca de 3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 517 milhões de garrafas (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 18h23.

As exportações de uísque escocês continuaram em queda nos seis primeiros meses do ano com a crise econômica do Brasil e os altos impostos de importação da Índia reduzindo a demanda pelo destilado.

O volume caiu cerca de 3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 517 milhões de garrafas, disse a Associação Escocesa de Uísque, que tem sede em Edimburgo, em um comunicado na quinta-feira.

O resultado se iguala ao ritmo de contração em todo o ano de 2014. O valor do uísque escocês exportado também caiu cerca de 3 por cento, disse a associação.

Os embarques de uísque escocês para o Brasil caíram 24 por cento com a desvalorização de 29 por cento do real em relação à libra neste ano. As exportações para a Índia tiveram queda de 11 por cento, segundo a associação.

Fabricantes de uísque, como a britânica Diageo Plc e sua rival francesa Pernod Ricard SA, têm enfrentado a diminuição da demanda por seus destilados tanto nos mercados desenvolvidos quanto nos emergentes. As exportações do Johnnie Walker, da Diageo, caíram 8 por cento no ano terminado em 30 de junho, e as do Chivas Regal, da Pernod, recuaram 1 por cento. Nos EUA, o maior mercado de uísque escocês, os consumidores migraram para outros destilados escuros, como o bourbon, e também para a cerveja artesanal.

As exportações para a França e para os EUA aumentaram menos de 1 por cento. As vendas de uísques de malte único, como o Macallan e o Glenmorangie, da LVMH, subiram 5 por cento, o que mostra que “os produtos premium estão cada vez mais populares”, segundo a associação do setor.

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O volume caiu cerca de 3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 517 milhões de garrafas, disse a Associação Escocesa de Uísque, que tem sede em Edimburgo, em um comunicado na quinta-feira.

O resultado se iguala ao ritmo de contração em todo o ano de 2014. O valor do uísque escocês exportado também caiu cerca de 3 por cento, disse a associação.

Os embarques de uísque escocês para o Brasil caíram 24 por cento com a desvalorização de 29 por cento do real em relação à libra neste ano. As exportações para a Índia tiveram queda de 11 por cento, segundo a associação.

Fabricantes de uísque, como a britânica Diageo Plc e sua rival francesa Pernod Ricard SA, têm enfrentado a diminuição da demanda por seus destilados tanto nos mercados desenvolvidos quanto nos emergentes. As exportações do Johnnie Walker, da Diageo, caíram 8 por cento no ano terminado em 30 de junho, e as do Chivas Regal, da Pernod, recuaram 1 por cento. Nos EUA, o maior mercado de uísque escocês, os consumidores migraram para outros destilados escuros, como o bourbon, e também para a cerveja artesanal.

As exportações para a França e para os EUA aumentaram menos de 1 por cento. As vendas de uísques de malte único, como o Macallan e o Glenmorangie, da LVMH, subiram 5 por cento, o que mostra que “os produtos premium estão cada vez mais populares”, segundo a associação do setor.

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