Economia

Receita de royalties da mineração já superou 2012

Hoje, a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) é calculada sobre o valor do faturamento líquido, quando o produto mineral for vendido


	Mineração: em setembro, royalties pagos pelas mineradoras chegaram a R$ 205,6 milhões, aumento de 48% em relação ao anotado no mesmo período de 2012
 (Divulgação)

Mineração: em setembro, royalties pagos pelas mineradoras chegaram a R$ 205,6 milhões, aumento de 48% em relação ao anotado no mesmo período de 2012 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 15h47.

São Paulo - A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) no acumulado de janeiro a setembro já superou o total registrado no ano passado.

Nos nove primeiros meses do ano a arrecadação dos royalties da mineração chegou a R$ 1,896 bilhão, frente a R$ 1,835 bilhão em todo o ano passado.

Em setembro, os royalties pagos pelas mineradoras chegaram a R$ 205,6 milhões, um aumento de 48% em relação ao anotado no mesmo período de 2012. O mês de setembro foi o terceiro melhor em termos de arrecadação desse tributo em 2013, atrás de janeiro e fevereiro.

Hoje, a Cfem é calculada sobre o valor do faturamento líquido, quando o produto mineral for vendido. No caso do minério de ferro, principal produto da cesta de insumos produzidos no País, a alíquota cobrada hoje é de 2%.

No entanto, está tramitando no Congresso Nacional projeto de lei enviado pelo governo federal para alterar esse imposto, que subirá. A alíquota no novo Marco da Mineração, que substituirá o Código em vigor de 1967, deverá incidir sobre o faturamento bruto e as novas alíquotas, segundo o texto inicial do projeto, seriam definidas caso a caso via decreto.

Acompanhe tudo sobre:FaturamentoIndústriaMineraçãoRoyalties

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor