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Reajuste do gás será trimestral e não mensal, diz Petrobras

A estatal também divulgou hoje (18) que o preço do botijão do gás de cozinha (GLP) cairá 5% a partir de amanhã (19) nas refinarias

Preço final vai depender de repasses feitos por distribuidoras e revendedores (Foto/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 12h51.

Última atualização em 18 de janeiro de 2018 às 13h02.

O preço do botijão do gás de cozinha ( GLP ) cairá 5% a partir de amanhã (19) nas refinarias da Petrobras em todo o país e os reajustes do botijão de até 13 kg passarão a ser trimestrais e não mais mensais. A informação foi divulgada hoje (18) pela estatal.

As revisões feitas pela Petrobras poderão ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.

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O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado a partir de amanã nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. No entanto, o preço final ao consumidor vai depender de repasses feitos por distribuidoras e revendedores.

Segundo a estatal, a queda no preço é decorrência de uma revisão feita pela companhia em sua política de preços do GLP de uso residencial, comercializado em botijões de até 13 kg, e que "definiu novos critérios para aplicação dos reajustes, além de uma regra de transição para 2018", que já implicará na queda de amanhã.

Em nota, a Petrobras informa que o objetivo da decisão foi "suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial".

Estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, "mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto, embora a referência continuará sendo o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%", diz a nota.

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