Paulo Rabello de Castro: a taxa substituirá a TJLP nos empréstimos do banco de fomento (Wilson Dias/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de julho de 2017 às 13h20.
Última atualização em 12 de julho de 2017 às 13h21.
Brasília - Após ter criticado abertamente a nova Taxa de Longo Prazo (TLP), que entra em vigor em janeiro do próximo ano, o presidente do BNDES, Paulo Rabello, voltou atrás nesta quarta-feira, 12, e disse "estar totalmente vinculado à Medida Provisória que criou a taxa que substituirá ao longo do tempo a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada para balizar as operações do banco de fomento.
Ele negou ter se reunido com o relator da MP, deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), para pedir alterações no projeto enviado pelo governo. "Na verdade, o relator me chamou para que eu indicasse as pessoas do BNDES que devem ser ouvidas nas audiências públicas.
Além disso, ele acha que existem muitas emendas ao projeto e me pediu uma opinião técnica sobre elas", afirmou Rabello, após cerimônia de Assinatura de Atos e Anúncio de Medidas para a Estruturação de Projetos de Infraestrutura pelos Estados e Municípios, no Palácio do Planalto.
Questionado pelos jornalistas por mais uma vez, Rabello também negou ter uma proposta alternativa à TLP. Segundo ele, haverá uma reunião na próxima semana com os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Fazenda, Henrique Meirelles, para tratar sobre o assunto. "
Sou subordinado ao Planejamento e vou saber na terça-feira quais instruções receberei sobre esse assunto", disse.