Químicos importados são 35,3% do setor, diz Abiquim
No período, a produção de químicos para uso industrial caiu 3,3%, enquanto a demanda interna, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), cresceu cerca de 2%
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2014 às 16h23.
São Paulo - A participação das importações no mercado de produtos químicos chegou ao nível mais alto desde 1990, divulgou a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Nos 12 meses anteriores a setembro, os importados responderam por 35,3% do setor.
No período, a produção de químicos para uso industrial caiu 3,3%, enquanto a demanda interna, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), cresceu cerca de 2%. As exportações recuaram 6,3% e o volume importado registrou alta de 9,2%.
De janeiro a setembro, a demanda nacional por produtos químicos aumentou 0,9% ante o mesmo período de 2013.
A produção de químicos, por sua vez, caiu 3,18% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2013.
As vendas internas do setor também registraram queda, de 2,55% no mês passado em relação a agosto.
Em setembro, a produção recuou 8,83% ante o mês anterior. A Abiquim destaca o mercado desaquecido em diversos setores importantes e a parada programada do Polo Petroquímico de Mauá, administrado pela Braskem, como razões para a queda da produção em setembro.
Segundo a associação, a falta de água em São Paulo também teve impactos "isolados", causando redução de cargas na região.
A utilização da capacidade instalada da indústria química ficou em 77% no mês passado, sete pontos porcentuais abaixo do registrado em agosto e seis pontos abaixo do apresentado em setembro de 2013.
De janeiro a setembro, a média de utilização da capacidade instalada ficou em 79%, três pontos abaixo do nível registrado nos primeiros nove meses no ano passado.
São Paulo - A participação das importações no mercado de produtos químicos chegou ao nível mais alto desde 1990, divulgou a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Nos 12 meses anteriores a setembro, os importados responderam por 35,3% do setor.
No período, a produção de químicos para uso industrial caiu 3,3%, enquanto a demanda interna, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), cresceu cerca de 2%. As exportações recuaram 6,3% e o volume importado registrou alta de 9,2%.
De janeiro a setembro, a demanda nacional por produtos químicos aumentou 0,9% ante o mesmo período de 2013.
A produção de químicos, por sua vez, caiu 3,18% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2013.
As vendas internas do setor também registraram queda, de 2,55% no mês passado em relação a agosto.
Em setembro, a produção recuou 8,83% ante o mês anterior. A Abiquim destaca o mercado desaquecido em diversos setores importantes e a parada programada do Polo Petroquímico de Mauá, administrado pela Braskem, como razões para a queda da produção em setembro.
Segundo a associação, a falta de água em São Paulo também teve impactos "isolados", causando redução de cargas na região.
A utilização da capacidade instalada da indústria química ficou em 77% no mês passado, sete pontos porcentuais abaixo do registrado em agosto e seis pontos abaixo do apresentado em setembro de 2013.
De janeiro a setembro, a média de utilização da capacidade instalada ficou em 79%, três pontos abaixo do nível registrado nos primeiros nove meses no ano passado.