Economia

Queda em pedidos de auxílio-desemprego nos EUA mostra força

O Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1 mil, para 253 mil em dados ajustados sazonalmente


	Desemprego: os pedidos estão perto da mínima de 43 anos de 248 mil atingida em meados de abril
 (Tim Boyle/Bloomberg)

Desemprego: os pedidos estão perto da mínima de 43 anos de 248 mil atingida em meados de abril (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 14h44.

Washington - As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos atingiram o nível mais alto em quase nove anos e meio em junho uma vez que as taxas de juros baixas atraíram compradores para o mercado e o número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, indicando força da economia.

A Associação Nacional de Corretores informou nesta quinta-feira que as vendas de moradias usadas aumentaram 1,1 por cento, para uma taxa anual de 5,57 milhões de unidades no mês passado, nível mais alto desde fevereiro de 2007.

Foi o quarto mês consecutivo de alta e deixou as vendas 3 por cento acima de um ano atrás. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas caíssem para um ritmo de 5,48 milhões de unidades em junho.

O mercado imobiliário está sendo sustentado pelo fortalecimento do mercado de trabalho, mas as vendas permanecem contidas pela persistente escassez de propriedades disponíveis para venda, o que mantém os preços elevados.

Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1 mil, para 253 mil em dados ajustados sazonalmente na semana encerrada em 16 de julho, a menor leitura desde abril.

Os pedidos estão perto da mínima de 43 anos de 248 mil atingida em meados de abril.

Economistas esperavam alta para 265 mil. Os pedidos permanecem abaixo de 300 mil, marca associada com mercado de trabalho saudável, há 72 semanas seguidas, série mais longa desde 1973.

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